Milho e Sorgo

Cotações do milho futuro operam com altas nesta 6ª na Bolsa de Chicago

As principais cotações registravam movimentações entre 4,00 a 4,25 pontos positivos por volta das 09h10 (horário de Brasília)


Publicado em: 17/05/2019 às 10:40hs

Cotações do milho futuro operam com altas nesta 6ª na Bolsa de Chicago

Na manhã desta sexta-feira (17), as cotações do milho futuro operam com altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações entre 4,00 a 4,25 pontos positivos por volta das 09h10 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 3,83 por bushel, e o setembro/19 era negociado por US$ 3,91 por bushel.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão mais altos, levando os futuros de julho acima da média. “As chuvas no fim de semana tornam improvável que os agricultores cheguem perto dos 85% plantados que são considerados normais. Embora isso não garanta uma safra menor, diminui o potencial de produção”, disse Knorr.

Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que os Estados Unidos venderam 553,3 mil toneladas de milho, contra projeções de 300 mil a 900 mil toneladas. Da safra 2018/19, o principal destino do cereal norte-americano foi a Colômbia. O volume é 925 maior do que o da semana anterior, mas 15% menor do que a média das últimas quatro semanas.

Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:

Com preocupações sobre o atraso do plantio nos EUA, Mercado do milho fecha a sessão desta 5ª com altas na CBOT

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quinta-feira (16) em campo positivo. Os principais vencimentos do cereal finalizaram o dia com valorizações entre 9,50 e 7,75 pontos.

O contrato julho/19 encerrou o pregão a US$ 3,79 por bushel, enquanto o setembro/19 era cotado a US$ 3,87 por bushel. O Dezembro/19 finalizou a quarta-feira a US$ 3,96 por bushel.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, as cotações do milho registraram alta de quase 3% nesta quinta-feira, com os comerciantes preocupados progresso lento do plantio por conta das chuvas que devem seguir até nos próximos dias. “As ofertas de milho foram praticamente inalteradas quinta-feira, mas aliviou 1 a 3 centavos mais baixos em dois locais do Meio-oeste de hoje”, disse Knorr.

De acordo com as informações da Reuters Internacional, o cereal foi o foco do mercado no pregão de hoje, já que as perspectivas são de precipitações com bons volumes para os próximos 10 dias nos Estados Unidos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que os Estados Unidos venderam 553,3 mil toneladas de milho, contra projeções de 300 mil a 900 mil toneladas. Da safra 2018/19, o principal destino do cereal norte-americano foi a Colômbia. O volume é 925 maior do que o da semana anterior, mas 15% menor do que a média das últimas quatro semanas.

Mercado Interno

Já O mercado interno foi marcado por movimentações pontuais. De acordo com o levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, a região de Jataí (GO) registrou uma queda 3,70% e fechou o dia R$ 26,00 a saca. Em Rio Verde (GO), a cotação está ao redor de R$ 26,00 a saca com uma desvalorização de 3,70%. Em Castro, a queda nas referências foi de 1,54% e terminou o dia cotado a R$ 32,00 a saca.

Em contrapartida, na região de Londrina (PR), a valorização foi de 2,04%, com a saca de milho a R$ 25,00. Na região de Cascavel (PR), o ganho foi de 2,04%, com a saca a R$ 25,00. Em Campinas (SP), a valorização foi de 2,92% com a saca a R$ 34,97.

De acordo com a consultoria Agrifatto, o início da colheita da safrinha de 2019 movimenta os primeiros lotes do milho no mercado interno. As negociações para embarque em junho e julho seguem em ritmo mais lento. “Os principais compradores são confinamentos, indústrias de etanol e produtoras de alimentos, que se abasteceram devido à demanda mais urgente pelo insumo, sustentando os preços do cereal no mercado físico”, informou no boletim diário.

Dólar

A moeda norte-americana encerrou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,49%, negociado a R$ 4,0366 na venda. " Uma série de ordens para zerar perdas catapultou o dólar para cima dos 4 reais nesta quinta-feira, no maior patamar desde antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, em meio à piora no clima político local.", reforçou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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