Milho e Sorgo

Cotações do milho abrem o dia em alta na Bolsa de Chicago

As principais cotações registravam altas entre 3,75 e 7,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília)


Publicado em: 03/07/2019 às 10:35hs

Cotações do milho abrem o dia em alta na Bolsa de Chicago

A quarta-feira (03) começa com os preços internacionais do milho futuro contabilizando ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 3,75 e 7,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,20, o setembro/19 valia US$ 4,24 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,30.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos sobem pela segunda sessão consecutiva na quarta-feira, já que as preocupações sobre o estado das safras norte-americanas alimentaram os temores de que os rendimentos ficaram aquém das expectativas do mercado.

O analista Tony Dreibus da Successful Farming, também aponta que os últimos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) seguem influenciando as altas do milho antes do feriado americano de 4 de julho nesta quinta-feira.

O plantio de milho foi concluído até domingo e 94% haviam surgido. Além disso, cerca de 58% do milho está em boa ou excelente condição.

Confira como fechou o mercado na última terça-feira:

Após quatro dias de quedas, Bolsa de Chicago fecha em alta para o milho

A terça-feira (02) chega ao final com leves ganhos para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentaram valorizações entre 1,50 e 3,50 pontos.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,13, o setembro/19 valeu US$ 4,19 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,26. De acordo com informações da Agência Reuters, essa foi a primeira alta do cereal em Chicago nos últimos quatro dias.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram ganhos moderados na terça-feira, em uma rodada de compras técnicas, impulsionada por índices de safra um pouco mais baixos do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Em seu relatório semanal de progresso da safra segunda-feira à tarde, o USDA manteve 56% da safra de milho dos EUA classificada de boa a excelente, mas mudou ligeiramente a composição de, de 48% / 8% na semana passada para 47% / 9% na semana encerrada em junho 30. Outros 32% da safra são classificados como regulares, com os restantes 12% classificados como ruins ou muito ruins - todos inalterados em relação à semana anterior.

Fisiologicamente, 94% da safra norte-americana está em emergida, o que representa um aumento dos 89% de uma semana atrás, mas ainda sem surpresa menor do que o ritmo de 2018 e da média de cinco anos, ambos em 100%.

“A análise mais recente da Farm Futures mostra um potencial de rendimento médio de 169 bushels por acre (176,8 sacas por hectare), que é cerca de 7 bushels por acre (7,84 sacas por hectare) abaixo da linha de tendência”, comenta Potter.

Para os próximos dias, o mercado deve focar cada vez menos na área plantada. “Nossa atenção agora está focada no que será o clima para as próximas duas semanas”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.

Roose diz ainda que a quantidade de chuva, a direção do jato e os sistemas de pressão são coisas importantes para se observar nas próximas semanas, à medida que as culturas se aproximam de sua fase reprodutiva.

Mercado Interno

Já no mercado físico brasileiro, a terça-feira acaba com as cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas valorizações neste dia.

As desvalorizações foram percebidas em Campinas/SP (1,30% e preço de R$ 37,92), Palma Sola/SC (1,52% e preço de R$ 32,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,82% e preço de R$ 27,00), Assis/SP (2,14% e preço de R$ 32,00), Castro/PR (2,70% e preço de R$ 36,00), Dourados/MS (3,13% e preço de R$ 31,00) e Cascavel/PR (3,39% e preço de R$ 28,50).

Ainda nesta terça-feira, a INTL FCStone elevou novamente sua estimativa de produção de milho safrinha para 71,7 milhões de toneladas. Em junho, a consultoria já havia revisado sua projeção, aumentando para 70,207 milhões de toneladas. Agora, a previsão de colheita total no Brasil sobe para 99,7 milhões de toneladas, ante 98,2 milhões de toneladas estimadas em junho.

“À medida que a colheita da segunda safra de milho avança em Mato Grosso, a produção da safrinha se eleva, aumentando também o volume total brasileiro. Somente a colheita de Mato Grosso deve ser de 30,5 milhões de toneladas, nível também recorde", disse a INTL FCStone em boletim.

Fonte: Notícias Agrícolas

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