Milho e Sorgo

Cotações do milho abrem a terça-feira estáveis na Bolsa de Chicago

As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,25 pontos negativos por volta das 08h50 (horário de Brasília)


Publicado em: 02/04/2019 às 10:50hs

Cotações do milho abrem a terça-feira estáveis na Bolsa de Chicago

A terça-feira (02) começa estável para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,25 pontos negativos por volta das 08h50 (horário de Brasília). O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,61, o julho/19 valia US$ 3,70 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,79.

A estabilidade vem após as cotações registrarem altas no início da semana em recuperação as grandes quedas de sexta-feira. O otimismo do mercado sobre uma possível resolução no conflito comercial Estados Unidos e China foi o fator primordial para esse movimento.

“Uma nova rodada de encontros políticos entre EUA e China está programada para iniciar nesta quarta-feira, em Washington (DC). Além do mais, nossos contatos nos portos estadunidenses nos alertaram para o interesse chinês em cotações da soja disponível”, disseram os analistas da ARC Mercosul.

Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:

Otimismo nas relações EUA-China eleva cotações do milho em Chicago

A segunda-feira (01) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro registrando valorização na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentaram altas entre 4 e 5,25 pontos.

O vencimento maio/19 foi cotado a US$ 3,61, o julho/19 valeu US$ 3,71 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,79.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, o milho apresentou ganhos sólidos, após cair torno de 4,5% na última sexta-feira, em um salto técnico para recuperar cerca de um terço dessas perdas impulsionado pelo otimismo nas relações comerciais entre Estados Unidos e China.

Conforme apontado pela Agência Reuters, o fato de a China ter comprado 828.000 toneladas de soja americana sustentou esse otimismo. Foi a segunda venda anunciada desde que os dois países concluíram sua última rodada de negociações na semana passada para encerrar sua guerra comercial.

“Muitas são as esperanças de que estamos chegando perto do fim da linha sobre essa coisa dos EUA-China. Houve uma conversa sobre progresso sendo feito”, Jim Gerlach, presidente da A / C Trading, em Indiana.

Já as ofertas de base de milho nos EUA ficaram praticamente inalteradas na segunda-feira, mas avançaram de 3 a 4 centavos acima em duas localidades do centro-oeste americano.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as valorizações apareceram somente nas praças de Assis/SP (1,59% e preço de R$ 32,00), Campinas/SP (4,88% e preço de R$ 42,36) e Dourados/MS (6,25% e preço de R$ 34,00).

As quedas foram acompanhadas no Oeste da Bahia (0,69% e preço de R$ 36,00), Pato Branco/PR (1,66% e preço de R$ 29,70), Cascavel (1,75% e preço de R$ 28,00), Ubiratã/PR (1,75% e preço de R$ 28,00, Porto Paranaguá (5,56% e preço de R$ 34,00), Sorriso/MT disponível (6,67% e preço de R$ 21,00), São Gabriel do Oeste/MS (6,90% e preço de R$ 27,00) e Sorriso/MT balcão (10,53% e preço de R$ 17,00).

De acordo com a XP Investimentos, o mercado interno dos grãos está de olho no mercado externo. De maneira geral, a pressão é baixista, influenciada pelas quedas recentes na taxa de câmbio e das referências em Chicago.

A Conab leiloará 50 mil toneladas de grãos dos estoques públicos no dia 5 de abril, a pedido de criadores de suínos, aves e bovinos. Diante do cenário baixista, com bom nível de estoques e boa evolução das lavouras de inverno (Sul e Centro-Oeste), compradores locais voltaram a adotar postura retraída e bid’s menores.

A Agrifatto Consultoria destaca que, no mercado físico, o equilíbrio acontece pela baixa liquidez, já que as pontas do mercado se afastam de novas negociações. O lado vendedor resiste a pressão baixista, enquanto o lado consumidor se mostra com estoques confortáveis, combinado ainda com expectativas positivas para a safrinha, retirando pressão compradora.

Fonte: Notícias Agrícolas

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