As cotações do milho na B3 devolveram as altas do dia anterior, por queda no dólar e em Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em queda, nesta terça-feira, pressionadas pela forte queda do dólar e de Chicago, que tiraram a pressão da exportação, aliviando a posição dos compradores locais”, comenta.

“Com isto, as cotações fecharam em queda no dia, mas em alta na semana: o vencimento maio/22 saiu do pregão, por ser mês de entrega; julho/22 fechou a R$ 95,08, queda de R$ 2,38 no dia e alta de R$ 2,33 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 97,44 com queda de R$ 3,08 no dia e alta de R$ 0,59 na semana e novembro/22 fechou a R$ 99,95 com queda de R$ 2,67 no dia e alta de R$ 0,38 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho fechou em queda por bom avanço no plantio e liquidações de Fundos. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em queda de 0,96% ou 7,75 cents/bushel a $ 801,75”, indica.

“O mercado descontou o avanço do plantio em ritmo melhor. Segundo dados oficiais, o avanço chega a 49% da área, em linha com as expectativas dos analistas. Fundos teriam posições desarmadas, mudando para trigo. Após o fechamento, o NASS divulgou seu relatório semanal de Progresso da Safra registrando a safra de milho dos EUA em 49% plantada. Isso foi um pouco acima das estimativas comerciais e um salto de 27% na semana, mas ainda fica atrás da média de 5 anos em 67%”, conclui.