Milho e Sorgo

COPAGRIL: Área técnica faz diagnóstico do milho safrinha na região

A cultura do milho safrinha está em constante desenvolvimento


Publicado em: 08/04/2013 às 08:40hs

COPAGRIL: Área técnica faz diagnóstico do milho safrinha na região

De acordo com o engenheiro agrônomo da Copagril,  Edimar Oswald, do milho safrinha compreendido na área de ação da Copagril, boa parte já está em fase de pendoamento ou florescimento. “Acreditamos que até o final de semana 30% da lavoura chegará a este estágio, no mais tardar no início da próxima semana. As demais áreas atingirão o estágio mais importante da cultura, possivelmente, no final de abril, meados de maio”, enfatizou.

Desenvolvimento - O engenheiro declarou que a cultura está se desenvolvendo bem, resultado do clima na região. No entanto, é preciso ter cautela, pois ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Faltam quase 90 dias até o final de junho, ainda precisamos de um clima favorável, com precipitações pluviométricas regulares, sem excessos, sem clima muito frio e ocorrência de geadas. Chuvas, baixas temperaturas e geadas, normalmente favorecem o aparecimento de doenças, causando perdas de produtividade”, especificou o agrônomo.

Controle de pragas e doenças - “Existem áreas onde ainda é possível fazer um controle de pragas e doenças. No entanto, a maioria dos associados já fizeram as aplicações de fungicidas”, afirmou Edimar. Para quem ainda não aplicou, a recomendação é que faça o quanto antes, pois a região está passando por um período de umidade, o que é propício para a cultura, mas também pode favorecer o surgimento doenças. Conforme Edimar, as previsões indicam que o mês de maio será bastante chuvoso. “Apesar dos híbridos implantados na safrinha serem bastante tolerantes às doenças, principalmente em condições climáticas normais, numa condição um pouco mais adversa, com excesso de umidade, muitos dias nublados, a incidência de doenças pode ser maior”, alertou.

 Produtividade maior  - Comprovou-se, em testes realizados na Estação Experimental da Copagril, que ao fazer as aplicações recomendadas, o produtor pode ter um aumento de produtividade de 10 e 20 sacas por alqueire, o que certamente paga o produto aplicado e ainda garante uma renda a mais. Apesar disso, Edimar explicou que os produtores que ainda não realizaram as aplicações de fungicidas encontram-se um pouco receosos, pois observam uma queda nos preços do milho e acreditam não ser viável investir ainda mais na cultura. No entanto, é de consenso da área técnica que, se o produtor, por meio das aplicações, aumentar a produtividade, poderá contrapor o baixo preço.

 Pulgões  - Em se tratando do aparecimento de pulgões no milho, o engenheiro agrônomo declarou que algumas propriedades têm apresentado focos da praga. Mas, é importante frisar, segundo pesquisas, o pulgão é uma praga secundária na cultura, que não tem causado grandes prejuízos nos anos em que as chuvas ocorreram normalmente. “O pulgão tem trazido grandes preocupações e merece maior atenção em anos secos e com temperaturas elevadas. Acreditamos que as chuvas abundantes somadas ao aparecimento dos inimigos naturais, como a joaninha, essa praga não deverá causar prejuízos às lavouras”, disse.

 Tolerância  - Conforme o agrônomo, existem híbridos que tem uma tolerância maior e outros mais suscetíveis a infestações, por isso é recomendado que os produtores fiquem atentos. Caso acreditam que seja necessário realizar o controle, podem fazê-lo associando fungicidas a um produto específico para o controle do pulgão.

Fonte: Imprensa Copagril

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