Publicado em: 13/01/2025 às 14:30hs
O Brasil, um dos poucos países do mundo a realizar mais de um cultivo de grãos por ano na mesma área, destaca-se pela prática da sucessão soja e milho safrinha. Essa estratégia, que ocorre principalmente nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná, é possível graças ao desenvolvimento de sementes adaptadas a diferentes condições de solo e clima, além de resistência a doenças e pragas.
Plantado entre janeiro e março e colhido entre junho e agosto, o milho safrinha desempenha um papel fundamental na economia agrícola do Brasil. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho safrinha em 2024 deve alcançar 119,74 milhões de toneladas, consolidando a sua importância estratégica no setor. No entanto, a maximização da produtividade depende de um manejo eficiente das lavouras, com destaque para o controle das plantas daninhas, que, além de competirem por nutrientes, água e luz, servem como abrigo para pragas durante a entre-safra.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, destaca a importância do manejo adequado da braquiária, que envolve ajustar a densidade de semeadura e a aplicação de herbicidas para controlar a forrageira. Segundo Carvalho, o controle de plantas daninhas no sistema soja-milho safrinha tem se tornado cada vez mais necessário devido ao aumento das infestações e ao acúmulo do banco de sementes invasoras, o que reduz a produtividade e dificulta a dessecação pré-plantio da soja. "A eficiência do Brucia, quando utilizado em mistura com herbicidas parceiros, permite o controle efetivo das plantas daninhas, protegendo a produtividade do milho", explica.
A Ourofino Agrociência oferece o Brucia, um herbicida seletivo pós-emergente de última geração, especialmente desenvolvido para controlar gramíneas resistentes, como o Capim-pé-de-galinha, Capim-amargoso, Capim-braquiária, Colchão-de-capim e Trapoeraba. Este produto é eficaz mesmo em condições de alta infestação e em estágios críticos de desenvolvimento das plantas daninhas, garantindo a seletividade para a cultura do milho e promovendo a redução da pressão do banco de sementes invasoras, beneficiando também cultivos subsequentes.
O especialista enfatiza que o Brucia é particularmente eficiente na fase inicial de crescimento das plantas daninhas, momento ideal para sua aplicação entre os estágios V2 e V5 do milho. Uma vez estabelecidas, as plantas daninhas se tornam mais resistentes, dificultando o controle químico. Além disso, as sementes de algumas dessas plantas se dispersam pelo vento, podendo comprometer toda a área de cultivo.
"Com a utilização do Brucia, os produtores têm uma estratégia integrada e sustentável para evitar perdas econômicas causadas pela competição das plantas daninhas", afirma Carvalho. Estudos demonstram que o período crítico de interferência no milho ocorre entre 20 e 60 dias após a emergência, quando o controle das daninhas é mais eficaz. O uso do Brucia garante, assim, uma cultura protegida e uma colheita de alta produtividade.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias