Um levantamento do Instituto Mato-grossense  Economia Agropecuária (Imea) aponta que das pouco mais 22,5 milhões de toneladas, 72,5% foram vendidas. O percentual representa atraso de 18.1 pontos percentuais em relação ao último ciclo, quando no mesmo período, já atingia 90%.

De acordo com o Imea, a região mais atrasada na venda do milho é Norte com 83% das 240,6 mil toneladas produzidas comercializadas. Em seguida surge o Médio Norte com 73% das 11,5 milhões de toneladas; Centro Sul 72,7% (das 1,2 milhões de toneladas); Sudeste 72,2% (das 4,7 milhões de toneladas);  Oeste 72,7% (das 2,1 milhões de toneladas); Noroeste 71,1% (das 976,1 mil toneladas) e o Nordeste 69% (das 1,4 milhões de toneladas).

Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, a próxima safra de milho exigirá mais investimento do agricultor. No boletim de grão, Instituto aponta alta de 1,5%  no custo, chegando a R$ 1.673,79 por hectare. Insumos estão entre as variáveis que devem apresentar o maior curso operacional. São projetadas 16,3 milhões de toneladas cultivadas em 3,3 milhões de hectares.

Segundo o Imea, os preços das sementes e fertilizantes vão aumentar 9% e 11%, respectivamente, sendo os principais vilões para os custos da próxima safra. “As despesas fixas também se elevarão, 2 p.p. a mais no ciclo 2013/14, sendo motivadas, sobretudo, pelos custos de depreciação que devem crescer 28,24%. Os custos da terra também devem chegar a R$ 126,36/ha, aumentando 16%”.