Publicado em: 13/06/2019 às 10:25hs
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (13) do lado positivo da tabela. As principais posições da commodity exibiam valorizações de 6,75 a 5,25 pontos, por volta das 9h32 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado a US$ 4,36 por bushel, enquanto o setembro/19 operava a US$ 4,43 por bushel.
De acordo com as informações da Reuters Internacional, os futuros do milho nos Estados Unidos da América registraram uma alta de 1% na quinta-feira. “As altas se devem as previsões de clima úmido em uma região produtora que geraram temores de que os agricultores fossem forçados a abandonar os planos de semeadura”, destaca a Reuters.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do cereal provavelmente vão continuar com altas por conta das preocupações com as áreas faltam ser semeadas. “As notícias sobre o quanto foi plantado será absorvido lentamente pelo o mercado e alguns produtores ainda estão tentando plantar milho no leste do Meio-Oeste”, diz Knorr.
O mercado também aguarda a divulgação do novo relatório de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado hoje. Os analistas esperam que a agência mostre vendas de milho entre 13,8 milhões e 33,5 milhões de bushels na semana encerrada em 6 de junho.
Confira como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Previsão de mais chuvas e incerteza sobre produção deixa milho levemente mais valorizado nesta 4ª feira em Chicago
A quarta-feira (12) chega ao fim com os preços internacionais do milho levemente mais altos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 0,75 e 2,25 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,30, o setembro/19 valeu US$ 4,38 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,48.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho tiveram uma forte repercussão nos preços da soja na quarta-feira, elevando-se quase 0,5% na sessão.
“Previsões húmidas na próxima semana estão a criar ventos contrários adicionais, embora uma rodada de obtenção de lucros também possa estar próxima, após os preços terem subido mais de 4% até agora esta semana”, destaca Potter.
De acordo com informações da Agência Reuters, os atrasos de plantio sem precedentes apontados nesta semana podem sofrer novas dificuldades nos próximos dias, com as chuvas ameaçando atrasar ainda mais as plantações de milho e soja e colocar em risco o rendimento das safras.
“Os comerciantes continuam incertos sobre quantos hectares serão plantados com milho e soja e quanto as colheitas produzirão. Se as condições melhorarem, os agricultores podem trocar os hectares por soja, que normalmente é plantada depois do milho. No entanto, as chuvas futuras significam que mais plantações de soja podem estar paralisadas”, comenta Tom Polansek da Reuters Chicago.
O mercado também aguarda a divulgação do novo relatório de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de amanhã. Os analistas esperam que a agência mostre vendas de milho entre 13,8 milhões e 33,5 milhões de bushels na semana encerrada em 6 de junho.
Mercado Interno
No mercado interno os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, nenhuma praça registrou desvalorização.
Já as valorizações, apareceram em Pato Branco/PR (1,68% e preço de R$ 30,20), Brasília/DF (1,69% e preço de R$ 30,00), Ubiratã/PR e Londrina/PR (1,79% e preço de R$ 28,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (3,77% e preço de R$ 27,50) e São Gabriel do Oeste/MS (5,77% e preço de R$ 27,50).
Para a XP Investimentos, o mercado de grãos segue estudado e a leve pressão baixista permanece graças à intensificação da colheita no Centro-Oeste e Sul do Brasil. “Observando o aumento das ofertas, compradores locais deixam o milho diferido de lado e pressionam intermediários e silos”, dizem os analistas.
O Deral apontou colheita de 12% do total plantado no Paraná, melhor início dentre todas as temporadas. No Mato Grosso, o Imea mensura em 8,57% do total e 2º melhor início para o estado.
A Radar Investimentos destaca que as divulgações do últimos números do USDA para a safra americana contribuíram para o aumento da volatidade dos mercados.
Fonte: Notícias Agrícolas
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