E, apesar das preocupações iniciais com o clima mais seco, as chuvas apareceram, principalmente nos meses de abril e maio e garantiram uma produtividade próxima de 120 sacas do grão por hectare.

O que, segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Fernando de Carvalho de Mendonça, pode ser considerado um bom rendimento para a localidade. “Mesmo utilizando uma tecnologia menor, em função do atraso das chuvas e, consequentemente, do plantio do grão, as precipitações contribuíram o que fez com as variedades produzissem o máximo”, destaca.

Com isso, a perspectiva, por parte dos produtores, era de um preço mais baixo, contudo os valores têm sido mantidos entre R$ 18,00 a R$ 19,00 a saca. “Isso porque com a desestabilidade econômica no Brasil tivemos um impacto no dólar, fator que contribuiu para a competitividade do produto no mercado internacional. Se não tivéssemos as exportações aquecidas, provavelmente estaríamos com preços ruins. Além disso, já temos uma boa procura de milho para outubro e novembro”, explica Mendonça.

Soja

No caso da oleaginosa, o presidente sinaliza que boa parte dos agricultores já adquiriu os pacotes e insumos para a próxima temporada de soja. “Entretanto, os produtores devem estar atentos, pois o mercado é muito complexo. Ás vezes, os insumos sobem devido ao dólar e o preço da soja recua mais adiante, porém, os agricultores têm conseguido aproveitar as oportunidades e estão fixando parte da produção”, completa.