O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, ontem, que a safra deve atingir 18,72 milhões de toneladas, com produtividade medida de 103 sacas por hectare. “Como o clima foi muito bom na maioria das regiões, aliado ao uso de alta tecnologia nas lavouras, o milho respondeu com grande produtividade”, destacou o instituto.

Segundo o Imea, o Médio-Norte deve fechar com produtividade maior que a do ano passado, em 107 sc/ha. Já o Nordeste deve ter queda em com 94 sc/ha. “A produção deve ser 20% maior que a do ano passado e 120% mais elevada que a de cinco anos atrás. A maior produção vem do Médio-Norte, que deve produzir 10,26 milhões de toneladas, 55% do total do Estado”, informou.  A região Sudeste fica em segundo lugar, com 3,3 milhões de toneladas e uma participação de 18,1%. “Os novos dados ressaltam ainda mais a grande necessidade das intervenções do governo com os leilões de Pepro, para facilitar o escoamento do cereal”, acrescentou.

O instituto destacou que no mercado interno mato-grossense, as quedas no preço do milho continuam. “Já na reta final da sua colheita e com o constante aumento da sua produção, o preço do cereal caiu 2,0% neste início do mês. Porém, no final desta semana, o preço do milho teve uma pequena reação e encerrou a R$ 10,32/sc”, destacou. Este aumento pode ser explicado como uma reação ao leilão do governo, agendado para o dia 13 deste mês, e pelo aumento na Bolsa de Chicago.

Em Canarana, o preço do milho fechou em R$ 10,50/sc, com a colheita avançando para 80% no município. Em Tangará da Serra o cereal encerrou cotado a R$ 9,50/sc e em Sorriso a R$ 9,37/sc.