Publicado em: 27/08/2013 às 11:10hs
O apontamento consta na última estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada ontem, com a colheita finalizada em todas a regiões produtoras. Foram colhidas 21,9 milhões de toneladas. No Médio-Norte foram projetadas 106 sacas, no Sudeste 101, Oeste 99, Centro-Sul 95, Nordeste 93, Noroeste e Norte 90 (cada).
O instituto destacou também ser sido elevado para 3,6 milhões de hectares a estimativa da área cultiva com milho, verificando uma relação média estadual de 45,6%, na relação entre as áreas semeadas de soja e do grão.
Conforme o Imea, a alta projeção sobre a produção do cereal neste ano refletiu nos preços, que despencaram e desestimularam as vendas pelos produtores, ao passo que incentivos do governo através de compras de milho estão segurando as pressões sobre o preço do cereal e movimentando a sua comercialização. No mercado interno mato-grossense, desde início da safra, a desvalorização chega a 9,7%. “Esta queda pode ser explicada pela desvalorização da CBOT de 14,3% neste período, e ao aumento da oferta do cereal no mercado”.
No entanto, conforme o instituto, a partir do início de agosto, as cotações do milho aumentaram 6,3% no Estado, reagindo a uma valorização do dólar frente ao real de 1,5% e aos leilões do governo, os quais totalizaram 6,6 milhões de toneladas comercializadas até o momento. As cotações do encerraram semana passada à R$ 11,42/sc, representando uma queda de 0,2% em relação à semana passada. Em Primavera do Leste, o preço do cereal fechou à R$ 13,25/sc e em Sapezal, as cotações chegaram a R$ 10,30/sc, 9,8% abaixo da média do Estado.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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