Publicado em: 14/07/2025 às 18:00hs
A safra de milho safrinha segue avançando pelo Brasil, e isso tem pressionado os preços em boa parte das praças de comercialização. Segundo a Safras Consultoria, o ritmo crescente da colheita tem feito os valores cederem, embora regiões com trabalhos mais lentos, como Paraná e Goiás, ainda apresentem preços mais firmes, já que os produtores tentam segurar suas ofertas.
O consumidor tem adotado uma postura cautelosa, evitando grandes compras do cereal. A expectativa é que os preços continuem caindo no curto prazo, o que mantém a demanda mais contida.
Na Bolsa de Chicago, principal referência internacional para o milho, a semana foi marcada por forte volatilidade. O clima favorável às lavouras norte-americanas levou a quedas nos preços até a metade da semana. A partir de quarta-feira, a atenção do mercado se voltou para o relatório de oferta e demanda de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), cuja divulgação está prevista para hoje à tarde. O relatório pode trazer cortes nas estimativas da safra e estoques, provocando reação nos preços.
Preço médio nacional da saca de milho em 10 de julho: R$ 60,39, queda de 1,19% em relação aos R$ 61,12 da semana anterior.
No mês de julho, considerando os primeiros quatro dias úteis, as exportações brasileiras de milho movimentaram US$ 28,164 milhões, com média diária de US$ 7,041 milhões. O volume exportado totalizou 120,723 mil toneladas, com média diária de 30,180 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 233,30.
Em comparação ao mesmo período de 2024, houve redução de 76,9% no valor médio diário exportado e queda de 80,5% na quantidade média diária. Por outro lado, o preço médio por tonelada teve alta de 18,3%. Esses dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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