Milho e Sorgo

Chuvas afetam colheita de milho silagem no Rio Grande do Sul

Desafios climáticos prejudicam operações em várias regiões


Publicado em: 06/06/2024 às 12:00hs

Chuvas afetam colheita de milho silagem no Rio Grande do Sul

O mais recente Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar trouxe informações preocupantes sobre a colheita do milho silagem no Rio Grande do Sul. Devido às chuvas persistentes em várias áreas do estado, a atividade enfrentou dificuldades significativas. Enquanto em regiões como o Planalto Médio a colheita continuou de forma pontual, nas regiões Sul e Campanha, as chuvas inviabilizaram a operação.

O resultado desse cenário é que a colheita se aproxima do fim, deixando apenas algumas lavouras remanescentes, as quais enfrentam redução tanto no volume quanto na qualidade da massa vegetal. O excesso de umidade desde o início de maio resultou no tombamento de plantas e no atraso na colheita, afetando diretamente o rendimento.

Em áreas como a região administrativa de Bagé, cerca de 130 hectares ainda aguardam colheita, representando 2,5% do total cultivado. Nas lavouras já colhidas ou que serão ensiladas em breve, observa-se uma redução na produtividade de massa seca e grãos, além de danos causados por geadas que comprometeram a qualidade do material ensilado.

Em municípios como Aceguá, onde foram plantados 2.500 hectares, quase metade da área total na região, as perdas atingiram 30%, influenciadas tanto pelas chuvas quanto pelo estresse hídrico anterior. Em outras localidades como Hulha Negra e Lajeado, as lavouras ensiladas recentemente enfrentaram perdas significativas, assim como o material já armazenado, afetado pelas enchentes.

Diante desse quadro, a colheita do milho silagem no Rio Grande do Sul enfrenta desafios consideráveis, exigindo atenção e esforços adicionais dos produtores para mitigar os prejuízos causados pelos eventos climáticos adversos.

Fonte: Portal do Agronegócio

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