Publicado em: 06/03/2019 às 10:10hs
Os preços internacionais do milho começam a quarta-feira (06) com leves baixas, muito próximas da estabilidade, na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações de 0,50 pontos negativos por volta das 08h58 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,66, o maio/19 valia US$ 3,75 e o julho/19 era negociado por US$ 3,84.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os investidores seguem cautelosos e estão esperando por mais detalhes sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Durante a última terça-feira as ofertas de base de milho americano foram firmes, elevando um centavo de alta em duas usinas de etanol do meio-oeste e aumentando de 3 a 6 centavos em vários terminais fluviais interiores. O clima frígido em toda a região central dos EUA manteve as vendas dos agricultores lentas nesta semana.
A Agência Reuters também traz informações no sentido de o mercado permanecer estável e no aguardo de novos avanços nesse relacionamento comercial entre as duas principais potências mundiais. "O mercado continua se preocupando com o relacionamento com China ", disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Banco da Commonwealth da Austrália.
Confira como fechou o mercado na última terça-feira:
Milho tem ganhos modestos em Chicago nessa terça-feira
Os preços internacionais do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentaram leves ganhos nessa terça-feira (05). As principais cotações registraram valorizações entre 1 e 1,25 pontos. O vencimento março/19 foi cotado a US$ 3,66, o maio/19 valeu US$ 3,75 e o julho/19 foi negociado por US$ 3,84.
Segundo analistas da ARC Mercosul, os mercados de Chicago seguem em ritmo desacelerado até que os presidentes Trump e Jinping comecem a dar passos concretos para o fim da guerra comercial que já dura mais de um ano.
No caso da soja e milho, o redirecionamento prometido da demanda chinesa para os Estados Unidos deverá desengatilhar a cobertura destas posições para o lado da compra. No entanto, a ARC alerta que este movimento só será observado caso ordens executivas para o fim da Guerra Comercial comecem a serem assinadas. O dizer mais comum nós bastidores de Chicago tem sido: “Estamos cansados de conversas!”.
De acordo com informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho tiveram ganhos muito tímidos encontrando um pouco de apoio nas preocupações com plantio e compras técnicas.
"O milho é a corda no cabo de guerra entre o trigo e a soja", disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado do Grupo Zaner.
Fonte: Notícias Agrícolas
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