Publicado em: 05/12/2025 às 11:50hs
Em novembro de 2025, o Brasil exportou 5,03 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce), superando as 4,73 milhões de toneladas registradas no mesmo mês de 2024, segundo dados da Secex. O volume embarcado diariamente nos 19 dias úteis do mês foi de 264,9 mil toneladas, alta de 6,5% em relação à média do ano passado.
O bom desempenho confirma a força do país como grande fornecedor global de milho, impulsionado pela demanda internacional sólida e pela logística eficiente nos portos brasileiros.
O faturamento acumulado em novembro atingiu US$ 1,105 bilhão, contra US$ 981,6 milhões em novembro de 2024, representando crescimento de 12,6% na média diária, que passou de US$ 51,66 milhões para US$ 58,16 milhões por dia útil.
O preço médio por tonelada exportada também apresentou alta, subindo 5,7%, de US$ 207,70 em 2024 para US$ 219,60 em 2025, refletindo a combinação de maior demanda e ajustes no mercado global.
As exportações aquecidas ocorrem em meio à forte demanda internacional, principalmente da Ásia e do Oriente Médio, regiões que seguem comprando volumes significativos do milho brasileiro. Analistas projetam que as exportações totais do país em 2025 poderão ultrapassar 165 milhões de toneladas, considerando o ritmo acelerado dos embarques.
Apesar do cenário positivo para o comércio exterior, o mercado interno continua competitivo, com elevada demanda para ração animal e indústria de etanol, o que mantém a atenção dos produtores sobre preços e disponibilidade.
Com a crescente concorrência global e a necessidade de atender simultaneamente mercado interno e externo, os produtores brasileiros precisam planejar cuidadosamente suas vendas. A estratégia inclui gestão de estoques, definição de contratos de exportação e acompanhamento do mercado internacional, garantindo rentabilidade e competitividade no setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
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