A terça-feira (09) começa com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam quedas entre 6,50 e 7,50 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,32, o setembro/19 valia US$ 4,32 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,36.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, os futuros de safra caíram no comércio da madrugada depois que um relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrou altas classificações para o milho.

A safra de milho foi classificada como 57% boa ou excelente até domingo, o que representa um aumento com relação aos 56% da semana passada, disse o USDA em um relatório. Ainda está bem abaixo dos 75% do ano passado que receberam as melhores avaliações neste momento em 2018.

O relatório apontou ainda que 98% das lavouras de milho já emergiram, contra 94% da semana anterior e 100% do ano passado e de média. Ainda de acordo com os números do USDA, apenas 8% dos campos estão na fase de embonecamento do milho, contra 34% do ano passado e 22% de média plurianual.

Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:

Cotações do milho sobem na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira

A segunda-feira (08) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro se valorizando na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 0,75 e 4,5 pontos. O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,38, o setembro/19 valeu US$ 4,39 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,43.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram alguns pequenos ganhos na segunda-feira em algumas compras técnicas, em parte estimuladas pelo clima mais quente esperado para a semana que vem.

Os traders também já estão começando a se posicionar à frente do próximo relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na próxima de quinta-feira (11).

“O USDA atualiza sua previsão de produção, oferta e demanda em 11 de julho. Mas as estimativas da agência para as safras de milho e soja serão meras estimativas estatísticas. A história real da estação de crescimento de 2019 pode levar meses para surgir” pontua Potter.

Ainda nessa segunda-feira o USDA deve atualizar seu relatório de progresso da safra. Os analistas esperam que a agência apresente índices de qualidade do milho melhorando em um ponto, chegando a 57% em boa a excelente condição a partir de 7 de julho.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a semana acaba com as cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma praça.

Já as valorizações apareceram apenas em Pato Branco/PR (1,63% e preço de R$ 31,20), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Cascavel/PR (1,72% e preço de R$ 29,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,75% e preço de R$ 29,00) e Castro/PR (2,78% e preço de R$ 37,00).

De acordo com a Radar Investimentos, “as chuvas recentes podem desacelerar em parte os trabalhos da colheita nos campos. No entanto, até o momento, a situação é confortável. Nos últimos dias temos visto compradores e vendedores mais ausentes do mercado físico”.