Publicado em: 04/06/2019 às 10:25hs
A terça-feira (04) começa com valorização para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações apresentavam altas entre 4,50 e 5,50 pontos por volta das 09h14 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,29, o setembro/19 valia US$ 4,39 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,47.
Após o último pregão encerrar com cotações em queda e o mercado aguardando um bom avanço no plantio do milho americano, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório de progresso mostrando a semeadura em 67%, contra as estimativas de 68% e 73%.
Segundo análise da Farm Futures, os preços do milho estão se recuperando hoje depois de realizar um teste de sua forte tendência de alta na segunda-feira. Preocupações com hectares perdidos e rendimentos mais baixos estão contribuindo para um mercado com muito mais perguntas do que respostas.
O ritmo de plantio do cereal bate o recorde de mais lento da história, segundo a especialista internacional Karen Braun. O índice segue muito atrasado em relação ao ano passado - quando os EUA tinham 96% do plantio concluído - e frente à média dos últimos cinco anos, que tem os mesmos 96%.
Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:
Bolsa de Chicago tem 2ªfeira de mudanças de direção e milho fecha o dia em baixa
Expectativa foi por avanço no plantio americano
A segunda-feira (03) foi marcada pelas guinadas de direção dos preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). Após começar o dia em baixa e reverter para alta ao longo do dia, as principais cotações apresentaram quedas entre 0,75 e 2,75 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,24, o setembro/19 valia US$ 4,33 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,41.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho caíram moderadamente na segunda-feira, antecipando que o progresso do plantio pode ter acelerado na semana passada.
Antes do relatório de progresso da safra do USDA, analistas esperam que a agência mostre o plantio de milho chegando a 71% em 2 de junho, com um intervalo de estimativas entre 68% e 76%. Isso representaria um salto moderado em relação à contagem da semana anterior de 58%.
Além disso, as inspeções de exportação de milho dos Estados Unidos atingiram 29,3 milhões de bushels na semana encerrada em 30 de maio, bem abaixo do total da semana anterior de 43,7 milhões de bushels e nas estimativas de fim de comércio, que variaram entre 27 milhões e 43 milhões de bushels. O México foi o destino número 1, com 9,9 milhões de bushels.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que apresentou valorização foi Castro/PR (1,43% e preço de R$ 35,50).
As desvalorizações apareceram em Brasília/DF (3,33% e preço de R$ 29,00) e São Gabriel do Oeste/MS (10,71% e preço de R$ 25,00).
Para a XP Investimentos, mais uma semana começa com as atenções no mercado externo. O USDA divulga seu relatório semanal de acompanhamento do plantio norte-americano, que tem guiado o direcional de preços nos últimos dias, ainda que a Guerra Comercial e a Peste Suína garantam volatilidade.
De modo geral, agentes possuem expectativas de que o atraso se mantenha, embora o ritmo de plantio tenha melhorado na última semana. Com nervosismo lá fora, os negócios no Brasil praticamente não acontecem. Localmente, as colheitas avançam em ritmo adiantado, com produtividade esperada recorde.
Fonte: Notícias Agrícolas
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