Fruticultura e Horticultura

Uva no Rio Grande do Sul apresenta desenvolvimento desigual entre regiões produtoras

Emater/RS-Ascar destaca manejo ativo e monitoramento constante das videiras em diferentes estágios de crescimento


Publicado em: 18/11/2025 às 14:00hs

Uva no Rio Grande do Sul apresenta desenvolvimento desigual entre regiões produtoras
Desenvolvimento das videiras varia pelo estado

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar aponta que as videiras no Rio Grande do Sul estão avançando em diferentes estágios de desenvolvimento, exigindo manejo ativo e monitoramento constante nas principais regiões produtoras do estado.

Caxias do Sul: crescimento vegetativo estável

Na regional de Caxias do Sul, as videiras seguem em pleno desenvolvimento vegetativo, sem maiores problemas relacionados a doenças fúngicas ou pragas.

O boletim informa que a composição da maioria das variedades já foi concluída ou está próxima do fim. Apesar do registro de desavinho em algumas cultivares, o fenômeno não provocou perdas significativas até o momento.

Frederico Westphalen: diferentes estágios de maturação

Em Frederico Westphalen, o avanço das videiras acompanha o ciclo específico de cada variedade:

  • Vênus: início da compactação do cacho ao início da maturação;
  • Bordô, Niágara Rosada e Niágara Branca: início da compactação do cacho;
  • Seyve Villard e Carmem: da limpeza do cacho ao estágio de grão “ervilha”;
  • Lorena e Itália: permanecem na fase de grão “chumbinho”.

Na cidade de Alpestre, os produtores realizam práticas típicas da primavera, incluindo desbrota, desponta, desfolha, tutoramento, amarração dos ramos e adubação foliar. O monitoramento de doenças como míldio, oídio e podridão-da-uva-madura segue ativo. O boletim também destaca que houve abortamento de flores na cultivar Bordô, reduzindo o risco de quebra de safra.

Soledade: definição da produção e formação de bagos

Na regional de Soledade, as videiras estão na fase de definição da produção e formação de bagos.

O manejo fitossanitário continua voltado para o controle de doenças iniciais da fase reprodutiva, como antracnose e escoriose, além do monitoramento preventivo de míldio. Também é realizada a poda verde, essencial para a saúde e produtividade das plantas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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