Publicado em: 21/02/2014 às 18:30hs
O País é o maior produtor e exportador mundial da commodity, e há temores de que a falta de chuvas afete os pomares e reduza a produção.
Esse fator se soma à expectativa de que a safra da Flórida seja a menor em 24 anos. O Estado norte-americano produz 70% das laranjas usadas em suco nos Estados Unidos, e o restante é importado principalmente do Brasil. O contrato com vencimento em maio subiu 2,5%, a 147,70 centavos de dólar por libra-peso.
Ainda em Nova York, o cacau avançou 1,4% e fechou a US$ 2.976 por tonelada, o maior patamar em mais de dois anos. Para alguns especialistas, o clima adverso na África Ocidental, maior região produtora, e as previsões de déficit global para a atual temporada podem levar os preços a US$ 3.000 até o final deste mês. O café arábica caiu 1,8% e o açúcar bruto, 1%, com investidores embolsando lucros após os fortes ganhos desta semana. Nos dois pregões anteriores, as commodities tinham subido 21,3% e 5,4%, respectivamente.
Na Bolsa de Chicago, o Milho ganhou 0,4% e alcançou o nível mais alto em quase cinco meses, com a demanda robusta pelo grão dos EUA. O mercado também está considerando a possibilidade de que a crise na Ucrânia afete as exportações do país, fazendo com que compradores optem pelo Milho norte-americano.
Fonte: O Estado de S. Paulo
◄ Leia outras notícias