Publicado em: 19/02/2014 às 12:20hs
Além de potencializar a produção daqueles que já estão na atividade com mais ou menos condições técnicas e econômicas, a Secretaria da Agricultura tem também dado atenção aos setores que mais precisam. De um lado, investe em capacitação de 600 produtores tradicionais de uva e vinho em regiões deprimidas econômica e socialmente.
Num contrato de R$ 2,2 milhões com a Emater, recursos do Fundovitis, técnicos entrarão nas propriedades para, junto aos produtores, ensinar manejos adequados, verificar a qualidade do solo e das videiras, por exemplo. O trabalho terá duração de dois anos e pretende fazer com aumentem a produção e qualidade das uvas.
De outro lado, no entanto, em parceria com as prefeituras de Hulha Negra, Candiota, Pinheiro Machado e Santana do Livramento, está incentivando a produção de uvas em assentamentos como forma de diversificar a renda. Num primeiro momento, disse Mainardi, 90 famílias vão participar do projeto-piloto.
A ideia é criar uma fonte alternativa de renda, além do leite, já tradicional nas pequenas propriedades. A segunda etapa será a construção de agroindústrias nos próprios municípios ou uma cooperativa para todos e agregar valor à produção, produzindo sucos e outros derivados.
Ainda com recursos do Fundovitis, que agora são repassados 50% ao Ibravin – antes eram 25% -, há também o olhar para a educação técnica. Em Garibaldi, 30 alunos filhos de viticultores poderão já este ano estudar na Escola da Família Agrícola. Eles ficam uma semana na escola e outra em casa, levando o conhecimento à propriedade. Isso evita o êxodo rural e qualifica o trabalho da família.
Durante a reunião, o governo ouviu representantes de diversos setores da vitivinicultura da Serra e de outras regiões do Estado. Pediram apoio no sentido de desonerações fiscais e mais fiscalização de produtos importados que entram pelas fronteiras com Uruguai e Argentina.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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