Publicado em: 13/10/2025 às 11:55hs
A safra de pêssego no Rio Grande do Sul avança com boas perspectivas de produção e condições fitossanitárias favoráveis, segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar. Apesar do cenário positivo, os produtores enfrentam desafios significativos relacionados à escassez de mão de obra, especialmente para o raleio de frutos.
Na região de Pelotas, os produtores continuam o raleio de frutos e aplicam adubação nitrogenada em cobertura. A Emater/RS-Ascar destaca que os pomares apresentam boa sanidade e que a perspectiva de produção continua excelente.
No entanto, a população de mosca-das-frutas tem aumentado, o que levou à intensificação do uso de iscas tóxicas como medida de controle, garantindo a qualidade dos frutos para a colheita futura.
Na região de Caxias do Sul, o raleio de frutos também está em andamento, mas a falta de trabalhadores se destaca como um dos principais desafios. As variedades precoces, como BRS Campai e Tropic Prince, já começaram a ser colhidas, embora os pomares ainda não tenham atingido o pico de produção.
Os frutos apresentam tamanho médio e epiderme com pouca coloração, e o preço para as variedades destinadas ao packing house ainda não foi definido.
Para as variedades BRS Fascínio, Charme e Chimarrita, as perspectivas de colheita permanecem positivas, enquanto as mais cultivadas, PS 10711 e PS 25399, estão em fase de raleio, apresentando boa quantidade de frutos e sanidade satisfatória.
Nos mercados locais, o preço do pêssego para venda direta ao consumidor varia entre R$ 6,00 e R$ 8,00 por quilo, mantendo um patamar competitivo frente à demanda regional.
A escassez de trabalhadores continua sendo um fator crítico, afetando principalmente o raleio e colheita das variedades precoces. Produtores destacam a necessidade de soluções para suprir a demanda por mão de obra qualificada, garantindo a qualidade e o volume da produção.
Fonte: Portal do Agronegócio
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