Publicado em: 16/09/2025 às 14:00hs
Produtores de batata e tomate enfrentam um desafio crítico para a safra 2024/25: a requeima, doença fúngica causada pelo Phytophthora infestans. Especialistas alertam que, associada a pragas como a traça do tomateiro (Tuta absoluta), mosca-branca (Bemisia tabaci) e pulgões, a requeima aumenta significativamente o risco de perdas.
Segundo a Embrapa, a doença apresenta maior incidência durante o inverno, quando temperaturas entre 12°C e 18°C e umidade relativa acima de 90% favorecem a rápida disseminação do fungo, especialmente em áreas de plantio denso.
Em lavouras de batata, a requeima pode reduzir a produção entre 10% e 50%, enquanto no tomate as perdas variam de 20% a 70%, podendo chegar a 100% em situações graves sem manejo adequado.
O fungo atinge inicialmente as folhas, provocando manchas escuras irregulares, necrose e morte dos folíolos, processo que lembra a queima da folhagem. Em estágios avançados, o patógeno compromete frutos de tomate e tubérculos de batata, causando lesões que reduzem a qualidade comercial.
O engenheiro agrônomo Fernando Gilioli, gerente de Marketing Regional da IHARA, ressalta que a requeima é uma infestação silenciosa, muitas vezes detectada apenas quando já está disseminada. “O manejo preventivo é essencial para garantir a sanidade da lavoura e evitar perdas severas”, afirmou.
A fase reprodutiva das culturas, como o enchimento dos tubérculos da batata e a formação dos frutos do tomate, é a mais vulnerável. Qualquer estresse nesse período impacta diretamente o rendimento.
Além da requeima, pragas como a traça do tomateiro e a mosca-branca agravam as perdas: a traça penetra nos frutos e compromete a qualidade, enquanto a mosca-branca ataca folhas e transmite viroses.
O controle eficiente da requeima envolve manejo integrado de pragas e doenças, combinando:
Para apoiar os agricultores, a IHARA investe em soluções modernas de baixo impacto ambiental, com moléculas desenvolvidas no Japão e adaptadas ao clima tropical brasileiro. Os produtos passam por validação agronômica em diferentes regiões produtoras, garantindo eficácia diante da diversidade de condições do campo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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