Publicado em: 10/10/2025 às 12:40hs
Citricultores seguem apreensivos com o clima seco nas principais regiões produtoras de São Paulo. De acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), a falta de chuvas tem atrasado o florescimento dos pomares, o que pode comprometer o desenvolvimento da próxima safra.
Até o momento, apenas alguns talhões de sequeiro e áreas com irrigação registraram abertura de flores, cenário considerado insuficiente para garantir uma florada uniforme e vigorosa.
O Cepea destaca que muitos produtores demonstram preocupação com as condições fisiológicas das plantas e com a qualidade das frutas destinadas ao mercado de mesa. O baixo índice de chuvas tem causado murchamento dos frutos, o que pode reduzir a atratividade comercial da laranja.
A expectativa, contudo, é de que o retorno das precipitações nos próximos dias traga algum alívio. As previsões indicam chuvas nas principais regiões citrícolas do cinturão paulista, o que deve favorecer o potencial produtivo dos pomares, mesmo que o desenvolvimento da safra ocorra com algum atraso em relação a anos anteriores.
No mercado, os preços seguem firmes. Entre os dias 6 e 9 de outubro, a laranja pera destinada à indústria foi negociada a uma média de R$ 50,41 por caixa de 40,8 kg, alta de 0,73% frente à semana anterior. Os poucos contratos fechados continuam próximos de R$ 50 por caixa.
Já para o mercado de mesa, a laranja pera na árvore foi comercializada a R$ 60,53 por caixa de 40,8 kg, valorização de 1,02% em relação à semana anterior. Segundo o Cepea, a procura pelo fruto segue aquecida, sustentando a firmeza das cotações.
Fonte: Portal do Agronegócio
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