Publicado em: 01/12/2025 às 14:00hs
A cebolicultura nacional vem registrando ganhos significativos de produtividade graças à adoção crescente de cultivares híbridas, especialmente nas principais regiões produtoras do país. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM/IBGE), a produção brasileira de cebola em 2024 alcançou cerca de 1,6 milhão de toneladas, com destaque para Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais.
Os híbridos oferecem maior estabilidade agronômica, tolerância às variações climáticas e uniformidade na colheita, características cada vez mais valorizadas em um cenário de tecnificação das lavouras. Em muitas regiões, essas cultivares já superam em produtividade as variedades tradicionais, garantindo maior retorno econômico aos produtores.
A Topseed Premium, linha de sementes de alta tecnologia, se consolidou como líder na comercialização de sementes híbridas de cebola no Brasil, apoiada por resultados consistentes obtidos em quatro estações experimentais distribuídas pelo país.
Segundo Samuel Sant’Anna, especialista em Bulbos e Raízes da Topseed Premium, a pesquisa e validação rigorosa permitem maior densidade de plantas por hectare, bulbos mais uniformes e de qualidade comercial elevada, além de melhor aproveitamento da área cultivada. Em condições favoráveis e manejo tecnificado, os híbridos podem alcançar produtividades entre 60 e 120 t/ha.
O portfólio da Topseed Premium inclui 11 híbridos, desenvolvidos para diferentes épocas de semeio, perfis de solo e condições climáticas, focando em padronização de bulbos, alta produtividade, coloração de casca, firmeza e tolerância a doenças, atributos validados pelos produtores em campo.
Entre os híbridos mais utilizados estão:
Esses híbridos combinam produtividade, padrão comercial e adaptabilidade regional, sendo fundamentais para atender às demandas do mercado e à eficiência operacional dos produtores.
Outro fator que acelera o crescimento dos híbridos é a mecanização da colheita, motivada pela escassez de mão de obra e pela necessidade de ganhos de eficiência.
Produtores buscam cultivares com firmeza, boa aderência de casca e resistência ao manuseio, características essenciais para reduzir perdas e manter a qualidade dos bulbos durante a colheita mecanizada. Híbridos como Lucinda e Cattena se destacam nesse cenário, proporcionando menor dano aos bulbos, padronização e maior segurança no processo.
A mecanização vem se tornando cada vez mais viável não apenas para grandes produtores, mas também para agricultores que buscam otimizar tempo, melhorar rendimento operacional e reduzir dependência de mão de obra em etapas críticas do ciclo produtivo.
Com genética mais robusta, manejo facilitado e maior rendimento por hectare, os híbridos continuam consolidando seu papel na evolução da cebolicultura brasileira, oferecendo previsibilidade, competitividade e qualidade de produção em um mercado cada vez mais desafiador.
Fonte: Portal do Agronegócio
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