Publicado em: 05/05/2025 às 11:55hs
O movimento de desvalorização da fruta é influenciado tanto pela entrada de variedades precoces, como hamlim e westin, quanto pela redução nos preços pagos pela indústria. Além disso, fatores climáticos, com temperaturas mais amenas, também contribuem para o enfraquecimento da demanda. A seguir, detalhamos os principais aspectos dessa tendência.
Em abril, a laranja pera apresentou uma queda significativa nos preços, com uma média de R$ 92,46 por caixa de 40,8 kg, o que representa uma redução de 1,75% em relação a março. Essa queda foi impulsionada pelas entradas de variedades precoces, como as laranjas hamlim e westin, e também pelas tangerinas poncã, que continuam a pressionar os preços da laranja pera no mercado de mesa. Além disso, o cenário de recuo nos preços pagos pela indústria agravou a desvalorização da fruta.
Na semana de 28 de abril a 2 de maio, o preço médio da laranja pera foi de R$ 93,82 por caixa de 40,8 kg, apresentando uma queda de 4,58% em comparação à semana anterior. Esses números reforçam a tendência de desvalorização que vem impactando o setor nos últimos meses.
Além dos fatores de oferta, a demanda também tem sido afetada por condições climáticas mais amenas, que limitam o consumo da fruta. O Cepea destaca que o tempo mais frio tem contribuído para a redução do apetite do consumidor, resultando em um cenário de menor procura e, consequentemente, uma pressão adicional sobre os preços.
Em um contexto de quedas sucessivas nas cotações, os produtores de laranja enfrentam desafios para equilibrar a oferta e demanda, enquanto fatores climáticos continuam a desempenhar um papel crucial na dinâmica do mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
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