Fruticultura e Horticultura

Pragas e doenças afetam o final da safra de pêssego no Rio Grande do Sul

Alta oferta pressiona preços e compromete a qualidade da produção


Publicado em: 19/12/2024 às 13:30hs

Pragas e doenças afetam o final da safra de pêssego no Rio Grande do Sul

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, a safra de pêssego destinada à indústria no Rio Grande do Sul está próxima do fim na região de Pelotas. Em municípios como Pelotas, cerca de 80% dos frutos já foram colhidos. No entanto, a temporada enfrentou desafios significativos, como a infestação do gorgulho-do-milho, que migra de paióis e lavouras não colhidas para atacar os frutos maduros. Além disso, a podridão-parda, favorecida pelas condições climáticas durante a floração, continua afetando a produção.

Outro problema identificado foi a redução no calibre das frutas das cultivares médias e tardias. Para a safra industrial, os preços de referência foram estabelecidos em R$ 2,50 por quilo para frutos tipo I (com diâmetro acima de 53 mm) e R$ 2,20 para frutos tipo II.

Na região de Passo Fundo, a colheita das variedades precoces segue avançando, com aproximadamente 40% da produção já comercializada. No entanto, a alta oferta tem pressionado os preços, que variam entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por quilo, dependendo da qualidade.

Em Soledade, os trabalhos concentram-se nas variedades de ciclo médio, com o manejo intensificado para o controle da podridão-parda, problema agravado pelas chuvas. Essas ações foram essenciais para minimizar os prejuízos e preservar a qualidade da colheita.

Fonte: Portal do Agronegócio

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