Publicado em: 18/12/2025 às 14:00hs
O Natal é uma das datas mais simbólicas do calendário, marcada por encontros familiares e celebrações que atravessam gerações. Entre aromas, sabores e memórias afetivas, castanhas e nozes ocupam um lugar central na composição das mesas natalinas, presentes em receitas tradicionais e releituras contemporâneas.
O consumo de variedades produzidas no Brasil vem ganhando força, incentivado pela Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC). A entidade destaca a importância da castanha-do-brasil, da castanha de caju, da macadâmia e da noz-pecã, que, embora não sejam nativas, possuem produção local consolidada e crescente, com presença cada vez mais expressiva no mercado interno.
Tradicionalmente associadas ao Natal, castanhas e nozes trazem sabor marcante, textura diferenciada e simbolismo ligado à abundância e prosperidade. Elas são utilizadas em farofas, saladas especiais, arrozes com frutas secas, molhos para carnes e aves, recheios, crostas e acompanhamentos.
Na confeitaria, aparecem em bolos, tortas, biscoitos, rabanadas, trufas e panetones, reforçando o clima de celebração e partilha característico das festas de fim de ano.
Além do apelo gastronômico, esses alimentos se destacam pelo valor nutricional. Ricas em gorduras boas, proteínas, fibras, vitaminas e minerais como selênio, magnésio e zinco, castanhas e nozes contribuem para uma alimentação equilibrada, mesmo durante o período de ceias mais elaboradas e calóricas.
O consumo consciente desses produtos representa uma escolha saudável e funcional, sem abrir mão do prazer e do significado afetivo da ceia natalina.
Valorizar castanhas e nozes brasileiras no Natal também significa apoiar a cadeia produtiva nacional.
A castanha-do-brasil mantém relevância histórica na região Norte, gerando renda para comunidades tradicionais por meio do extrativismo sustentável e contribuindo para a preservação da floresta.
A castanha de caju é um motor econômico no Nordeste, envolvendo produtores, cooperativas e agroindústrias que intensificam a produção para atender à demanda de fim de ano.
A noz-pecã e a macadâmia refletem a diversificação e o crescimento da produção agrícola brasileira. Com áreas cultivadas em expansão, esses produtos vêm sendo incorporados a receitas natalinas que unem tradição e inovação, alinhadas à tendência mundial de alimentos naturais, funcionais e de origem rastreável.
Segundo a ABNC, essa valorização impulsiona o desenvolvimento regional e amplia oportunidades para pequenos e médios produtores em diferentes regiões do país.
Incluir castanhas e nozes nacionais na ceia de Natal vai além do sabor. É um ato que:
Mais do que ingredientes, esses produtos carregam histórias, cultura e trabalho, tornando cada prato uma conexão direta entre campo e mesa, e a celebração natalina mais significativa, consciente e alinhada à identidade brasileira.
Fonte: Portal do Agronegócio
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