Fruticultura e Horticultura

Monitoramento dos preços de hortaliças e frutas em Minas Gerais

CeasaMinas revela oscilações nos preços de produtos básicos


Publicado em: 03/05/2024 às 11:15hs

Monitoramento dos preços de hortaliças e frutas em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) de Minas Gerais, em colaboração com entidades vinculadas como Emater-MG, Epamig e IMA, está atenta ao comportamento dos preços de hortaliças e frutas comercializadas no CeasaMinas, em Contagem. O objetivo é entender as dinâmicas de oferta e demanda para garantir o abastecimento de alimentos no estado. Esse acompanhamento tem sido crucial para identificar possíveis impactos na cadeia alimentar.

Na última quinzena de abril, entre os dias 15 e 26, a SEAPA monitorou a variação de preços de 10 hortaliças populares no CeasaMinas. Ao mesmo tempo, também acompanhou as variações nos preços das 10 frutas mais comercializadas. Os dados foram divulgados pela secretaria, fornecendo um panorama abrangente das flutuações nos preços para produtores, comerciantes e consumidores.

Oscilações nas Hortaliças

Durante o período analisado, a abóbora moranga sofreu variações significativas. Após registrar quedas de 15,5% e 31,7%, seu preço passou de R$ 4,33/kg para R$ 2,50/kg. No entanto, houve recuperação com aumentos de 20,0% e 11,0%, resultando numa média semanal de -7,9%, fechando a R$ 3,22/kg.

A abobrinha italiana também experimentou oscilações. Inicialmente, o preço caiu 18,2%, de R$ 3,05/kg para R$ 2,50/kg, seguido por um aumento de 22,0%, elevando o valor a R$ 3,05/kg. No final da quinzena, houve nova queda de 18,0%, fechando novamente a R$ 2,50/kg. A variação média semanal foi de +6,8%.

O preço do alho brasileiro manteve-se estável em R$ 27,00/kg. Já a batata teve um aumento inicial de 20,0%, seguido por quedas de 16,7% e 10,0%, resultando em uma média de -17,6%, fechando em R$ 3,73/kg. A cebola amarela catarinense teve uma queda de 7,1%, com uma média semanal de -4,8%.

A cenoura e o chuchu apresentaram quedas mais pronunciadas. A cenoura teve uma queda de 20,0%, com uma média semanal de -10,3%, enquanto o chuchu caiu 42,9% ao longo do período. O pimentão verde teve variações positivas, com uma média semanal de +15,0%, enquanto o quiabo terminou com uma variação média de -18,2%. O tomate longa vida AA fechou o período com uma variação média de -8,6%.

Flutuações nas Frutas

No segmento das frutas, também foram observadas oscilações. O abacaxi pérola graúdo iniciou o período a R$ 70,00 a dúzia, subindo para R$ 75,00, com uma variação média semanal de 2,4%. A banana registrou quedas de 7,0% e 6,5%, com uma variação média semanal de -11,6%.

O coco verde também apresentou queda, passando de R$ 4,00 para R$ 3,50 a unidade, uma variação de -12,5%. A laranja pêra especial teve uma queda de 10,5% ao longo do período, enquanto o limão Thaiti registrou variações negativas, fechando a R$ 2,25/kg. A maçã gala teve uma variação positiva, subindo para R$ 9,44/kg, uma alta de 3,1%.

O mamão formosa iniciou a R$ 4,72/kg, subiu 16,8%, mas fechou o período com uma queda de 7,3%. A manga Tommy apresentou uma variação positiva de 16%, enquanto a melancia graúda teve uma pequena alta de 3,7%. A uva Thompson manteve-se estável em R$ 18,00/kg ao longo da quinzena.

Este acompanhamento semanal dos preços é crucial para garantir a estabilidade do abastecimento alimentar em Minas Gerais, especialmente em tempos de incerteza. Os dados detalhados oferecem uma visão clara para os diversos stakeholders do setor, ajudando a planejar e tomar decisões informadas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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