Fruticultura e Horticultura

Mamão Híbrido Bela Nova F1 abre novo segmento de mercado no Brasil

Originalmente, o mamão híbrido Bela Nova seria classificado como “formosa” no mercado brasileiro


Publicado em: 21/03/2014 às 09:00hs

Mamão Híbrido Bela Nova F1 abre novo segmento de mercado no Brasil

Contudo, são tantas características que o diferenciam do formosa que o Bela Nova F1 inaugura um novo segmento no país: tipo “Bela Nova”. E, para surpresa dos produtores que o cultivam, o Bela Nova apresenta excelente desempenho em firmeza, sabor e produtividade.

“Estávamos procurando uma variedade mais produtiva e uniforme, o Bela Nova mostrou essas características. Com ele ganhamos mais peso por fruto e brix mais elevado, qualidade que nossos clientes exigem das nossas frutas”, enfatiza o engenheiro agrônomo da Agrícola Famosa, Jefferson Dantas Braga, de Tibau-RN.

Frutos Bela Nova F1

O engenheiro agrônomo e diretor da Agrocinco, Luis Galhardo, destaca que os frutos do Bela Nova F1 são mais compactos que o formosa, com pequena cavidade interna, ou seja, maior peso por volume colhido, resultando em grande produtividade por planta e economia no transporte. “Os frutos possuem peso acima de 1,6 kg e são firmes para manuseio e transporte”, afirma Galhardo.

Outro destaque do Bela Nova F1 é o sabor e elevado brix (entre 12 e 14), o que gera frutos sempre doces. A polpa do Bela Nova F1 é firme e espessa, com excelente rendimento, inclusive para uso industrial (corte).

Planta Bela Nova F1

Novo híbrido, novo conceito. A estrutura da planta é baixa, semi-anã, o que garante colheita precoce e retarda o uso de escadas ou plataformas, resultando em economia na colheita. O porte da planta também facilita o manejo fitossanitário.

A planta é forte e altamente produtiva, possuindo grande eficiência na utilização de fertilizantes o que também irá propiciar redução no custo de produção.

Mercado do Bela Nova F1

Já o engenheiro agrônomo e diretor da Agrocinco, Flavio Pagnan, ressalta as oportunidades mercadológicas que o Bela Nova traz para o mercado. “É uma alternativa moderna para um segmento que conta atualmente com apenas uma variedade”. Pagnan diz que “o mercado brasileiro é carente em novas variedades, pois atualmente está na frágil posição de depender apenas de um fornecedor de sementes”.

Além disso, para Flávio Pagnan, o novo híbrido oferece “frutos de qualidade superior aos tradicionais formosa, o que permite ao produtor se diferenciar no mercado”.

Fonte: Agrocinco

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