Com o tema ‘Produção de Qualidade com Tecnologia e Sustentabilidade’, o V Simpósio Brasileiro da Cultura do Abacaxi promete ser um grande sucesso de público. Marcado para os dias 23 e 24 de outubro, em Palmas, 87 pessoas já garantiram sua inscrição pelo site vsimposioabacaxi.com.br. Para estimular a pesquisa no Estado, o prazo para submissão dos trabalhos técnicos foi prorrogado para 31 de agosto.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), Anderson Pereira, o envio dos trabalhos técnicos encerrava no dia 30 de julho, mas o prazo foi estendido para que mais pessoas possam participar. Os trabalhos selecionados serão apresentados por seus autores durante o simpósio na sessão de pôsteres no dia 23, das 18 às 18h50 e no dia 24, das 11h15 às 12h30.

Destinado a produtores, técnicos, pesquisadores e estudantes das áreas agrárias, o objetivo do evento é oportunizar a troca de experiência entre a pesquisa, produção, comercialização e beneficiamento. Na programação, temas sobre normas, perspectivas, manejo, Produção Integrada de Frutas (PIF) e as tecnologias indicadas para incrementar a qualidade e a eficiência da abacaxicultura.

O V Simpósio Brasileiro da Cultura do Abacaxi é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

Produção

De acordo com o IBGE, em 2012 foram colhidas 34.270 toneladas e um valor bruto de produção de R$ 34.918.976,00. Com uma produção de 54 milhões de abacaxis por ano, o Tocantins é pioneiro e modelo nacional no programa de Produção Integrada de Frutas na cultura do abacaxi. Os bons resultados do programa no Tocantins, iniciado em 2004, vêm norteando, inclusive, a produção em outros estados, como o Pará. Atualmente são quase 90 propriedades participantes do PIF Abacaxi, distribuídas em 11 municípios, a maioria na região Central.

O Tocantins é referência na cultura do abacaxi e por isso foi escolhido para sediar a quinta edição do evento. Do ponto de vista socioeconômico, a cultura é uma das mais importantes, pois emprega mão-de-obra em várias etapas, desde o preparo do solo, plantio, colheita, transporte e comercialização. “Em média a cultura gera três empregos diretos por hectare”, informa o engenheiro agrônomo.