A goiaba é uma fruta que tem como principais produtos processados o suco, a polpa, a compota, a geleia e a goiabada. A época da colheita é em abril, mas neste ano, em meados do mês, já se pode encontrar a fruta para consumo nos pomares, nas feiras livres, quitandas e supermercados da cidade.

A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS) trabalha com o manejo e tratamento das cultivares Paluma, Século 21 e Pedro Sato. Sua indicação é para cultivo em pequenas propriedades como diversificação de cultura, e também, de renda aos agricultores.

Segundo o pesquisador Jair Nachtigal a cultura se adapta bem as condições climáticas da Metade Sul. “Ela tem mais adaptação e exige menos que a cultura do pêssego”, comentou. “As plantas ainda não atingiram a fase adulta, as mais velhas tem entre quatro e cinco anos”, explica Jair. Mas, a expectativa é que neste ano a sua produtividade alcance cerca de 30 ton/ha. O produtor, em contrapartida, tem um retorno na sua comercialização de 1 real/kilo.

O grande benefício em apostar na cultura é por ser uma fruta rica em fibras, vitamina B6 e carotenoides, em especial o licopeno; também é considerada uma das frutas com maiores teores de Vitamina C. “Pode apresentar variações de 55 a 1.044 mg de ácido ascórbico por 100 g de polpa, de acordo com a cultivar, local e manejo”, indica a pesquisadora Ana Cristina Krolow. Por ser rica em vitamina C, numa concentração três vezes superior ao valor diário recomendado, é considerada um bom antioxidante, combatendo radicais livres e prevenindo o desenvolvimento de doenças.