A esperança, agora, é que o tempo mude para que o milho e o feijão possam ser plantados.

Na zona rural, as poucas chuvas que caíram na região não foram suficientes para encher açudes e aguadas e tudo está completamente seco.

No pasto, o gado já não encontra nem água, nem comida com fartura para se alimentar. Nas propriedades, os pequenos agricultores tinham esperança de lucrar com a produção de algumas frutas, mas a irregularidade da chuva frustrou esse sonho.

Este ano, os produtores só conseguiram colher menos de 10% da produção de caju, mesmo assim, os frutos que vingaram não se desenvolveram bem. Estão pequenos demais e a qualidade é baixa.

Além do caju, o agricultor José Carlos Almeida também teve prejuízo com a produção de manga e laranja. Por causa do sol forte, a maioria dos frutos secou.

A esperança do homem do campo agora está depositada no plantio do milho e do feijão. Mês que vem, eles já começam a preparar a terra para receber as sementes, mas isso só será possível se até lá, a chuva cair na medida certa.