Publicado em: 25/07/2014 às 12:10hs
O pesquisador Orlando Sampaio Passos, um dos organizadores do evento, pontua que um dos objetivos é abrir as portas da instituição principalmente para o pequeno produtor, que pode ter uma maior fonte de renda com esse tipo de limão. “Entre os limões, o tipo galego era o mais propagado entre os pequenos produtores. Acontece que, quando os agricultores tomaram conhecimento sobre o limão tahiti, aderiram totalmente a ele porque o fruto é maior e não tem sementes”, explica.
Segundo Passos, o Nordeste possui as melhores condições ecológicas para a produção do limão Tahiti no país. e , por essa razão, empresas produtoras e exportadoras do Estado de São Paulo estão se transferindo para a região. “O Tahiti apresenta vantagem competitiva quando comparado às outras espécies cítricas pelo retorno imediato e por ser bem cotado no mercado de exportação de frutas frescas, além de ser bem comercializado no mercado especialmente no segundo semestre”, afirma.
Programação
O 2º Dia do Limão terá três palestras pela manhã: “Aspectos econômicos da limeira ácida Tahiti – distribuição espacial, custo de produção e sazonalidade de preços” (pesquisador José Souza), “Novos clones de limeira ácida Tahiti e porta-enxertos recomendados pela Embrapa” (pesquisadores Walter Soares e Orlando Passos e técnico Magno Guimarães) e “Produção de mudas em viveiro telado – aspectos gerais” (Fernando Herrera, Viveiros Tamafe, Bom Jesus da Lapa, BA).
Pela tarde, o evento vai começar com a palestra “Ameaças fitossanitárias para a limeira ácida Tahiti” (pesquisador Hermes Peixoto) e a mesa-redonda “Comercialização do limão Tahiti – mercados interno e externo”, que terá como moderador o pesquisador Carlos Estevão Cardoso e como debatedores os produtores José Carlos Contarini e Murilo Tumioto (Fazenda Gavião, Inhambupe, BA), Ervino Kogler (Associação Banana da Bahia, Bom Jesus da Lapa, BA) e Paulo Aécio Lyrio (Fazenda Santo Antônio, Cruz das Almas).
Em seguida, haverá espaço para debates. “Vamos ouvir o produtor, suas carências, dificuldades e sugestões. O nosso trabalho só tem sentido se for aplicado. Não buscamos somente gerar tecnologias, mas também transferi-las especialmente para o pequeno produtor, que deveria merecer maior atenção por parte das órgãos governamentais”, conclui o pesquisador Orlando Sampaio Passos. Mais informações pelo e-mail cnpmf.inscricao@embrapa.br ou telefone (75) 3312-8077.
Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura
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