Fruticultura e Horticultura

Cultivo experimental de melão é feito em Sinop

O cultivo do melão amarelo e do cantalupe, tem se revelado um negócio rentável e de boa aceitação no mercado


Publicado em: 23/09/2014 às 15:20hs

Cultivo experimental de melão é feito em Sinop

O cultivo do melão amarelo e do cantalupe, tem se revelado um negócio rentável e de boa aceitação no mercado. Em Sinop, em várias lavouras já começou a fase de colheita, com na propriedade do produtor Rinaldo Adão, na semana passada. O engenheiro agrônomo Jefferson Dantas, apontou cultivo iniciou de forma experimental, com o máximo de tecnologia para a cultura, em uma área/talhão de meio hectare, conduzidos no sistema de irrigação o por gotejamento, fertirrigação diária e balanceada de acordo com a necessidade da planta, o estagio fenológico e ainda conduzidos no sistema de “mulching” (lona sobre canteiros) o que permite o fruto com coloração uniforme e limpo por não ter contato no solo, além da maior produtividade e padronização de tamanho.

Todo apoio técnico foi fornecido por uma das maiores empresa do Brasil, especializada no seguimento de hortifruti e café. “Com uma produção de 20 mil plantas por hectare, essa lavoura tem uma produtividade aproximada de melão de 42 toneladas por ha. A variedade produzida nessa área foi o melão híbrido durassol ( tipo amarelo) e tryniti (tipo cantalupe ) “, destacou o agrônomo.

Ele ressalta que o produto tem tido qualidade superior ao vindo do Nordeste, visto que além do clima favorável, o fruto é colhido no ponto de maturação ideal para o consumo, mantendo o máximo de sabor e qualidade do melão. Todo produto esta sendo entregue nas redes de supermercados do Norte do Estado.

Outra vantagem apontada é que o melhor período de colheita em Mato Grosso, coincide com a entressafra do maior produtor nacional, o nordeste, o que favorece a valorização do fruto.

A principal dificuldade para o desenvolvimento da fruticultura, segundo Dantas, “é a falta de incentivos por parte dos governos municipais e estadual, visto que os produtores reclamam de nenhum tipo de apoio técnico, financeiro ou estrutural, além de não terem um Ceasa que facilite a comercialização dos produtos”, aponta.


Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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