Publicado em: 16/09/2014 às 09:00hs
Cooperados produtores de laranja das regiões noroeste e norte do Paraná foram reunidos pela Cocamar, na tarde da última quarta e quinta-feira (dias 09 e 10/09), nas cidades de Paranavaí e Rolândia, para decidirem sobre um plano de desenvolvimento do Fairtrade (mercado solidário internacional), do qual são participantes.
Pagamento - Credenciada desde 2012 pela Fairtrade Labelling Organization International (Flo), a cooperativa recebe US$ 200 a mais para cada tonelada de suco de laranja exportado para aquele segmento de mercado. Os embarques são feitos por sua parceira Louis Dreyfus Commodities, dona de unidade de processamento em Paranavaí.
Práticas socioambientais - Nesse sistema, a Flo reconhece que os pomares dos cooperados são mantidos segundo práticas socioambientais sustentáveis, apreciadas por consumidores europeus, que pagam um pouco a mais por isso. O produto é identificado nos pontos de venda por um selo do Fairtrade e o valor adicional retorna aos pequenos produtores do Paraná para ser investido no aprimoramento da atividade.
Plano - O gerente de Relações Humanas da Cocamar, Douglas Eduardo Mattos, explica que o recurso é aplicado mediante um plano que prevê, entre outras medidas, a adequação dos barracões onde os produtores armazenam defensivos, a compra de equipamentos de proteção individual (EPI), cursos, treinamentos e a substituição de plantas doentes no pomar.
Montante - O montante que está retornando em 2014 é estimado em aproximadamente R$ 1,3 milhão, segundo Mattos, e as reuniões desta semana tiveram a finalidade de definir onde os investimentos serão priorizados. Nos dois encontros, os produtores apresentaram sugestões e a oficialização do plano referente a 2015 ocorrerá no início do próximo ano durante a realização da Assembleia Geral Ordinária da cooperativa.
Produtores envolvidos - São cerca de 400 os produtores cooperados envolvidos com a atividade que, na atual safra, devem totalizar 7,5 milhões de caixas de 40,8 quilos. A quantidade é inferior às 8,4 milhões de caixas colhidas no ano passado, sendo que a quebra decorre de problemas climáticos.
Fonte: Imprensa Cocamar
◄ Leia outras notícias