Publicado em: 23/10/2025 às 18:00hs
O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar destaca que as condições climáticas recentes nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul têm favorecido o desenvolvimento das lavouras de citros e a realização de tratos culturais nos pomares. A combinação de chuvas e temperaturas amenas contribuiu para o manejo fitossanitário e para o monitoramento de pragas, como a mosca-das-frutas, promovendo uma floração intensa e perspectivas positivas para a safra.
Na região de Caxias do Sul, a colheita concentra-se nas variedades Monte Parnaso e Valência. Alguns produtores optam por estender a colheita até novembro ou armazenar a fruta para aproveitar melhores preços. A laranja de mesa (Umbigo) é comercializada entre R$ 2,00 e R$ 2,70/kg, enquanto a destinada à indústria é vendida a R$ 0,65/kg.
Em Bom Princípio e São José do Hortêncio, a laranja Valência apresenta preços entre R$ 20,00 e R$ 40,00 para consumo in natura e de R$ 10,00 a R$ 15,00 para a indústria. A laranja Monte Parnaso tem 60% da colheita concluída, com preços entre R$ 50,00 e R$ 60,00 por caixa de 25 kg.
Em Passo Fundo, novos pomares estão sendo finalizados e a colheita industrial segue com preços entre R$ 0,60 e R$ 0,70/kg.
A bergamota Montenegrina já tem colheita avançada, com preços em Cotiporã a R$ 40,00 por caixa de 22 kg. No Vale do Caí, em Lajeado, a colheita atinge 95% da safra, com valores entre R$ 30,00 e R$ 75,00 por caixa de 25 kg, dependendo da qualidade da fruta.
A bergamota Murcott também apresenta boa colheita: 55% em Pareci Novo e 90% em Harmonia, com preços variando de R$ 60,00 a R$ 85,00 por caixa de 25 kg.
A lima ácida Tahiti continua com preços elevados devido à baixa oferta, variando entre R$ 85,00 e R$ 110,00 por caixa de 25 kg nas regiões de Bom Princípio, Harmonia e São Sebastião do Caí.
A floração intensa, aliada às condições ambientais favoráveis, indica bom pegamento de frutos para a próxima safra. Os citricultores seguem realizando tratamentos fitossanitários, com destaque para o controle da podridão floral (estrelinha), garantindo a qualidade e produtividade das culturas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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