Publicado em: 30/12/2025 às 10:00hs
O cultivo de oliveiras tem apresentado resultados promissores no Rio Grande do Sul, especialmente nas regiões administrativas de Pelotas e Bagé. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o clima quente e seco das últimas semanas, aliado a um inverno considerado ideal para a cultura, proporcionou pomares em excelente estado vegetativo e com alta carga de frutos.
Na região de Pelotas, os técnicos da Emater/RS-Ascar destacam que os olivais seguem em fase de desenvolvimento, apresentando frutos em diferentes estágios de maturação, conforme a variedade cultivada.
O boletim ressalta que as condições fitossanitárias estão muito boas, indicando um baixo índice de pragas e doenças nesta etapa da safra.
Em Bagé e nos municípios vizinhos, os olivais também demonstram evolução consistente, com destaque para o endurecimento do caroço, fase importante do ciclo produtivo.
Segundo a Emater/RS-Ascar, os produtores estão realizando aplicações preventivas de fungicidas em áreas que sofreram forte pressão de antracnose nos meses anteriores, mesmo com o clima seco predominante.
O objetivo é proteger os frutos e garantir maior qualidade e produtividade na colheita.
O monitoramento da lagarta-da-oliveira continua ativo na região, com baixas ocorrências registradas até o momento.
Os técnicos também relatam o uso de adubações foliares com potássio, uma prática recomendada para suprir a maior demanda nutricional das plantas durante a formação dos frutos.
De modo geral, o potencial produtivo dos pomares é considerado satisfatório, com exceção das áreas que sofreram danos causados pela deriva de herbicidas hormonais, que podem comprometer o processo de frutificação.
Entre os dias 3 e 6 de dezembro, a olivicultura gaúcha ganhou destaque com a realização do Seminário Binacional de Olivicultura do Bioma Pampa, evento que integrou o 6º Encontro Estadual de Olivicultura e o 1º Simpósio Nacional de Olivoturismo.
De acordo com a Emater/RS-Ascar, o evento contou com grande participação do público, incluindo produtores, técnicos e pesquisadores.
A programação envolveu painéis técnicos, visitas a pomares, inauguração de um lagar e minicursos de degustação e harmonização gastronômica de azeites, reforçando o intercâmbio de conhecimento e a valorização do azeite nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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