Publicado em: 26/11/2025 às 18:00hs
A citricultura do Rio Grande do Sul segue com boas perspectivas nesta safra, marcada por produção consistente e valorização dos preços em várias regiões do estado. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os pomares da região administrativa de Caxias do Sul permanecem na fase de enchimento dos frutos, apresentando boa carga produtiva.
Entretanto, áreas que registraram cerração durante a floração enfrentaram alta taxa de abortamento de frutos nas variedades de laranja de umbigo. As cultivares tardias, como Valência e Umbigo Monte Parnaso, seguem sendo comercializadas, embora com aumento na incidência de pinta-preta — doença que afeta a qualidade dos frutos.
A colheita da safra de citros está praticamente finalizada na Serra Gaúcha, restando apenas alguns produtores para concluir a retirada das variedades Montenegrina Rainha e Murcott.
Em Veranópolis, o informativo indica valorização dos preços:
Já em Guaporé, as cotações estão entre R$ 0,80 e R$ 1,00/kg para consumo in natura e R$ 0,50/kg para indústria de sucos. A variedade Monte Parnaso tem sido comercializada de R$ 1,00 a R$ 1,10/kg.
Na região de Erechim, cerca de 80% da safra de laranja já foi colhida, com o boletim classificando o resultado como “excelente”. O preço pago ao produtor é de R$ 800,00 por tonelada para entrega à indústria e R$ 1.000,00/t para venda in natura.
Com o encerramento do recebimento de frutas por uma indústria da Serra previsto para o início de dezembro, produtores locais buscam novos mercados, inclusive em outros estados, para escoar a produção.
Os custos médios de colheita permanecem em R$ 200,00 por tonelada, segundo a Emater.
Na região de Frederico Westphalen, os pomares seguem em fase de desenvolvimento dos frutos, com os produtores realizando adubações e tratamentos preventivos contra pinta-preta, cancro-cítrico e ácaros.
As condições climáticas favoráveis têm garantido o bom desempenho das lavouras e sustentam a expectativa de uma safra excelente. O plantio de novas áreas está quase finalizado, e a colheita das variedades tardias Valência e Folha Murcha já atinge 80% da área cultivada.
Os valores pagos pela indústria variam entre R$ 740,00 e R$ 780,00 por tonelada, enquanto as frutas destinadas ao consumo in natura são negociadas entre R$ 1.000,00 e R$ 1.100,00/t.
Fonte: Portal do Agronegócio
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