Publicado em: 08/10/2025 às 13:30hs
O cultivo de cenouras híbridas vem se consolidando no Brasil, graças ao desenvolvimento de materiais que combinam alta produtividade, resistência a doenças e qualidade de mercado. Para os produtores, principalmente em regiões que enfrentam verões quentes e chuvosos, essas variedades têm proporcionado estabilidade no campo e aumento da rentabilidade.
Segundo Samuel Sant’Anna, especialista em Bulbos e Raízes, a cenoura Vitória F1, da Topseed Premium, se diferencia por seu conjunto de características agronômicas e comerciais. “Trata-se de uma variedade que une alta qualidade das raízes a um robusto pacote de resistência a doenças, oferecendo mais segurança ao produtor durante o cultivo”, destaca.
O material apresenta desempenho consistente do Sul ao Nordeste, especialmente no alto verão, quando temperaturas elevadas e chuvas intensas aumentam o risco de doenças. A variedade é resistente ao complexo de queima-das-folhas, causado por patógenos como Alternaria, Cercospora e Xanthomonas, além de tolerante ao ataque de nematoides, fatores que contribuem para maior produtividade.
De acordo com Sant’Anna, os resultados são significativos: em comparação com outras variedades, a Vitória F1 pode entregar entre 200 e 600 caixas a mais por hectare, representando um diferencial competitivo importante para produtores que buscam maximizar seus ganhos.
Além do rendimento, a qualidade das raízes também se destaca. A cenoura apresenta pele lisa e brilhante, coloração uniforme e ótimo rendimento de lavador. O fechamento de ombro e ponta garante uniformidade, e o alto percentual de classificação 3A valoriza ainda mais o produto na comercialização. “O rendimento de raízes de categoria elevada tem sido um dos principais atrativos da Vitória para os produtores”, afirma o especialista.
Outro ponto positivo é a praticidade no manejo. A cenoura Vitória F1 pode ser colhida mecanicamente, o que reduz custos e simplifica a operação no campo, contribuindo para uma produção mais eficiente e economicamente viável.
Fonte: Portal do Agronegócio
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