Publicado em: 23/10/2025 às 13:00hs
Produzir cenouras durante o verão brasileiro é um desafio que exige mais do que experiência: requer materiais preparados para enfrentar calor intenso, chuvas frequentes e alta incidência de patógenos. Nos últimos anos, o desenvolvimento de híbridos mais resistentes tornou-se a principal estratégia dos agricultores para manter produtividade e qualidade em cenários adversos.
Segundo Samuel Sant’Anna, especialista em Bulbos e Raízes, “o verão impõe limites ao cultivo, portanto, sem materiais adaptados, o risco de perdas é elevado, porque as doenças foliares se espalham rapidamente em ambientes quentes e úmidos”.
Entre os híbridos que se destacam nesse contexto está a cenoura Solar F1, da TSV Sementes, desenvolvida com resistência ao complexo de queima-de-folhas — formado por Alternarias, Cercosporas e Xanthomonas. Essas doenças são algumas das principais responsáveis por comprometer lavouras inteiras durante os meses de maior precipitação e calor.
“O agricultor precisa de um híbrido estável, mesmo quando a pressão de patógenos aumenta, e a Solar vem entregando essa segurança no campo”, afirma Sant’Anna.
Além da resistência, a Solar F1 apresenta raízes cilíndricas, inserção de folhas reduzida e excelente fechamento de ponta e ombro, garantindo uniformidade e visual atrativo. Segundo o especialista, “uniformidade e coloração intensa são cada vez mais exigidas pelo mercado, permitindo ao produtor agregar valor ao produto e conquistar mais compradores”.
O híbrido atinge o ponto de colheita entre 90 e 100 dias, permitindo maior agilidade no planejamento agrícola. Essa característica facilita o uso da colheita mecanizada, prática que cresce no cultivo de cenoura no Brasil. Sant’Anna destaca que “materiais adaptados à mecanização aumentam a eficiência e reduzem a dependência de mão de obra, hoje escassa, aumentando a lucratividade do produtor”.
A Solar F1 é cultivada em diversos estados, do Rio Grande do Sul ao Nordeste, sempre respeitando as janelas ideais de plantio. A adaptação a realidades tão distintas reforça a confiança dos produtores no material, que oferece robustez, produtividade e qualidade consistentes.
“O segredo da Solar está no equilíbrio entre adaptação, robustez e qualidade. Não basta produzir mais, é preciso garantir uma raiz que atenda às exigências do mercado e traga tranquilidade ao agricultor. É essa combinação que explica o sucesso da cenoura Solar nos cultivos de verão”, conclui Sant’Anna.
Fonte: Portal do Agronegócio
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