Publicado em: 17/09/2025 às 11:35hs
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou, em seu portal oficial, a nova brochura internacional de classificação e qualidade do mamão, coordenada pelo Brasil por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O material representa um avanço estratégico na padronização da fiscalização do fruto no comércio internacional, trazendo maior previsibilidade e transparência às transações.
A proposta partiu do Brasil e teve como objetivo harmonizar critérios de qualidade e identidade do mamão. Esses parâmetros técnicos servirão como referência para importadores e exportadores, reduzindo barreiras não tarifárias e aumentando a competitividade da fruticultura brasileira em mercados exigentes.
Segundo o diretor do Dipov, Hugo Caruso, a publicação é um marco para o setor produtivo.
“A brochura garante que o mamão brasileiro, reconhecido por sua qualidade, seja avaliado conforme padrões internacionais de excelência. Trata-se de uma vitória para a agricultura nacional e para nossos exportadores”, afirmou Caruso.
O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de mamão, com destaque para os estados do Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte. A nova brochura deve facilitar o acesso a mercados, apoiar o trabalho de fiscalização e inspeção realizado pelo Mapa e ampliar a competitividade do setor no cenário internacional.
A conquista soma-se a outras iniciativas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e do Dipov no âmbito do Esquema de Frutas e Hortaliças da OCDE, em que o Brasil exerce papel de protagonismo técnico, colaborando com propostas de novos produtos e na atualização de referências normativas internacionais.
As brochuras da OCDE reúnem imagens e descrições detalhadas que caracterizam defeitos e atributos essenciais dos produtos hortícolas. Funcionam como ferramentas de padronização, permitindo que inspetores de qualquer parte do mundo classifiquem produtos de forma uniforme e emitam certificados com base em critérios objetivos.
Além de apoiar a fiscalização, esses documentos favorecem o comércio internacional, pois aumentam a confiança de compradores e consumidores, facilitam o reconhecimento de produtos de maior qualidade e asseguram uma melhor experiência de consumo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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