Publicado em: 10/01/2024 às 12:30hs
A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e suas instituições parceiras estão monitorando semanalmente os preços das principais hortaliças comercializadas no CeasaMinas, em Contagem, buscando identificar os impactos na oferta e demanda alimentar em Minas Gerais. A metodologia adotada utiliza os preços praticados no Ceasa-MG unidade Grande BH na última quinzena (25/12/2023 a 05/01/2024).
Durante o período analisado, observamos variações significativas nos preços das hortaliças mais comercializadas, como abóbora moranga, abobrinha, alho, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, quiabo e tomate.
O preço médio da abóbora moranga teve uma queda média de 20%, passando de R$ 3,33 para R$ 2,67 por quilo, devido a declínios de 9,9% e 22,3% nas duas últimas semanas analisadas.
A abobrinha italiana apresentou uma variação média de 50,3%, indo de R$ 1,66 para R$ 2,50 por quilo, com aumentos de 16,9% e 57,2% nas últimas semanas.
A cenoura registrou aumentos médios de 71,4%, alcançando R$ 6,00 por quilo, devido a variações de 33,3%, 37,5% e 18,2% nas semanas analisadas.
O chuchu apresentou variações expressivas, com queda inicial de 25,2%, seguida por aumentos de 268,2% e 9,2%, resultando em uma variação média semanal de 229,4%.
O tomate longa vida AA teve variações expressivas, subindo 40,7%, de R$ 3,25 para R$ 5,28 por quilo, com aumentos de 14,3% e 38,8%, seguido por uma queda de 9,9%.
A cebola amarela catarinense registrou quedas de 6,3% e 6,7%, atingindo R$ 3,63 por quilo. As condições climáticas adversas nas regiões sulistas impactaram a qualidade do produto, resultando em desvalorização.
O período analisado revela desafios e tendências no mercado de hortaliças, com oscilações nos preços relacionadas a fatores como oferta, demanda, custos e condições climáticas. A maioria das hortaliças analisadas apresentou aumento nos preços devido à menor disponibilidade de produtos. No entanto, a cebola enfrentou uma desvalorização devido às adversidades climáticas, afetando a qualidade do produto e pressionando os preços para baixo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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