Publicado em: 03/09/2025 às 14:00hs
O acesso à tecnologia agrícola deixou de ser exclusivo das grandes propriedades. Pequenos produtores da agricultura familiar têm adotado ferramentas e cultivares que otimizam tempo, reduzem perdas e aumentam a rentabilidade, principalmente em regiões como Norte, Nordeste e Sudoeste, onde as condições climáticas representam desafios significativos.
Segundo o especialista em Cinturão Verde da Agristar do Brasil, Roberto Araújo, a demanda por cultivares de alto desempenho tem crescido entre agricultores familiares. “O agricultor familiar também quer tecnologia. Ele quer plantar melhor, colher mais rápido e garantir qualidade na produção”, afirma.
Um exemplo é o quiabo Tropical, da linha Topseed Premium, desenvolvido para unir precocidade, rusticidade e resistência a doenças. Esta variedade inicia a colheita 25 a 30 dias antes das tradicionais, como a Santa Cruz, e se adapta bem a oscilações de temperatura em regiões de clima quente.
Além da colheita antecipada, o quiabo Tropical se destaca pela longevidade da produção e pela qualidade dos frutos, com coloração uniforme e padrão elevado, facilitando a comercialização. Técnicas de manejo como irrigação, adubação equilibrada e controle preventivo de pragas potencializam os ganhos, permitindo produtividade maior mesmo com recursos limitados.
Para o produtor rural Jefferson Barbosa, do povoado Flexeiras, em Arapiraca (AL), a cultivar superou expectativas. “Com o quiabo Tropical, consigo colher mais cedo e obter retorno mais rápido. Além disso, é bem aceito no mercado por causa da durabilidade dos frutos — e tudo isso com um manejo básico”, relata.
O uso de tecnologias e cultivares adaptadas mostra que a agricultura familiar também pode ser eficiente, rentável e competitiva, combinando simplicidade no cultivo com inovação e produtividade.
Fonte: Portal do Agronegócio
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