Publicado em: 27/10/2025 às 12:40hs
O mercado interno de feijão apresenta liquidez reduzida, refletindo diretamente na queda dos preços. Segundo pesquisadores do Cepea, o feijão carioca tem sofrido pressão devido ao baixo interesse de compra, mesmo com lotes apresentando boa coloração. O problema está relacionado à presença de impurezas, matérias estranhas e níveis de umidade insatisfatórios.
Produtores que possuem feijão classificado como “extra” optam por manter os volumes armazenados, aguardando melhores condições de mercado. A estratégia contribui para a oferta limitada no curto prazo, mantendo o ritmo de negociações mais lento.
Para o feijão preto, a baixa nos preços é impulsionada pela maior disponibilidade de estoques nas indústrias. Durante o período de entressafra, muitos produtores negociam apenas por necessidade financeira ou para liberar espaço nos armazéns.
De acordo com a Conab, até 18 de outubro, a semeadura da primeira safra brasileira de feijão alcançou 22,6% da área estimada. Do total das lavouras:
A combinação de estoques industriais elevados e baixa demanda de compra mantém os preços pressionados. A tendência é que a movimentação de mercado continue restrita enquanto os produtores aguardam melhores condições comerciais e climáticas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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