Publicado em: 21/07/2025 às 12:00hs
De acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços do feijão continuam oscilando no mercado brasileiro. No entanto, o destaque tem sido para as valorizações, especialmente no caso do feijão carioca de melhor qualidade. A sustentação dos preços se deve à baixa oferta do produto no mercado interno, o que limita a disponibilidade e reforça o movimento de alta.
No campo, a colheita da segunda safra de feijão no Paraná foi finalizada com uma queda expressiva na produção. Segundo dados divulgados pelo Deral/Seab em 17 de julho, o volume colhido nesta etapa somou 526,6 mil toneladas — uma redução de 23% em relação ao ciclo anterior. Apesar disso, a primeira safra do estado apresentou crescimento expressivo de 102%, alcançando 338 mil toneladas.
Esse desempenho robusto na primeira etapa compensou as perdas da segunda safra e resultou em uma oferta total estimada em 849 mil toneladas em 2024. Esse volume representa uma alta de 2% em relação ao ano passado e consolida um novo recorde para o estado, que segue como o maior produtor de feijão do país. A terceira safra no Paraná, por sua vez, tem peso insignificante na produção estadual.
Em nível nacional, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima que a produção total de feijão na safra 2024/25 será de 3,16 milhões de toneladas, uma queda de 1,3% em comparação com a safra anterior.
Dentre as variedades, o feijão preto deve registrar aumento de 10,8% na produção, com expectativa de atingir 789,1 mil toneladas. Já o feijão caupi deve manter estabilidade, com oferta estimada em 648,1 mil toneladas ao longo das três safras. O feijão cores, que inclui o tipo carioca, tende a fechar a safra com 1,72 milhão de toneladas — um recuo de 6,6% frente ao ciclo 2023/24.
Fonte: Portal do Agronegócio
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