Publicado em: 02/04/2024 às 13:50hs
Esta semana, Brasília testemunha uma intensa movimentação relacionada ao mercado de feijões. As discussões com os membros da missão indiana têm como foco a possibilidade de fornecimento de feijões mungo preto e guandu, porém, para satisfazer as demandas, é necessário também exportar alguns contêineres de feijão-carioca.
Apesar das preferências locais na Índia, onde o feijão-carioca é menos comum, o Brasil tem demonstrado interesse em introduzir seu feijão no mercado indiano. Mesmo diante de alguns obstáculos, como a resistência inicial, a qualidade do feijão brasileiro foi aprovada após uma demonstração gastronômica em Nova Deli.
As reuniões com o governo indiano e importadores têm sido frequentes, demonstrando a determinação brasileira em expandir seu mercado de feijões. Mesmo diante de respostas negativas, a persistência é evidente, alimentando a esperança de conquistar novas oportunidades comerciais além das fronteiras do país.
Enquanto as negociações internacionais prosseguem, o mercado nacional de feijão-carioca enfrenta seus próprios desafios. Os preços permanecem baixos para os feijões comerciais de qualidade nota 7,5, mas lotes de maior qualidade, com classificação 8,5, geram disputas e podem alcançar valores de até R$ 280.
No segmento do feijão-preto, a situação é de incerteza, com produtores e compradores tentando encontrar um equilíbrio nos preços. No Paraná, os negócios variam entre R$ 200 e R$ 220, especialmente para mercadorias com maior teor de umidade e vendidas diretamente da fazenda, sem custos adicionais de transporte.
Fonte: Portal do Agronegócio
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