Publicado em: 15/12/2025 às 11:15hs
Os preços do feijão vêm apresentando movimentos diferentes entre as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o levantamento, o feijão-carioca de melhor qualidade tem enfrentado maior pressão nas cotações, enquanto os grãos de notas 8,0 e 8,5 mantêm-se mais firmes, sustentados por uma demanda crescente por lotes sem defeitos.
A procura por feijão de boa aparência e livre de avarias tem ajudado a equilibrar o mercado nas praças em que há oferta desse tipo de produto. Já os grãos de qualidade superior enfrentam retração de preços, reflexo da maior disponibilidade e da seletividade dos compradores.
No campo, os valores reduzidos e as condições climáticas adversas em determinadas regiões têm desestimulado os produtores a investir na primeira safra de feijão. Esse cenário de desânimo levou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a revisar suas projeções para baixo.
Segundo a estatal, a nova previsão indica uma oferta agregada de 3 milhões de toneladas para a temporada 2025/26, que será colhida em 2026. O volume representa uma redução de 2,3% em relação à estimativa anterior e queda de 1,8% na comparação com a safra 2024/25.
Fonte: Portal do Agronegócio
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