Publicado em: 08/12/2025 às 13:40hs
O mercado brasileiro de feijão iniciou dezembro em ritmo morno. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as negociações no mercado spot seguem ocorrendo de forma pontual, principalmente quando há necessidade de reposição de estoques.
No caso do feijão carioca, os preços seguem influenciados pelo comportamento da demanda e pela oferta restrita de produtos de alta qualidade. Essa limitação de grãos premium tem mantido as cotações firmes nas principais praças produtoras, já que muitos consumidores priorizam esse padrão para o abastecimento de fim de ano.
O cenário é diferente para o feijão preto, que apresenta queda nas cotações em razão da elevada oferta no mercado interno. De acordo com o Cepea, o excesso de produto disponível tem reduzido o poder de barganha do produtor e limitado novas negociações. Ainda assim, o grão segue com boa procura em algumas regiões, especialmente nas que tradicionalmente consomem essa variedade.
No mercado externo, o Brasil alcançou um recorde histórico de exportações de feijão. Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que, entre janeiro e novembro de 2025, o país embarcou 501,2 mil toneladas, o maior volume já registrado desde o início da série histórica, em 1997.
Esse desempenho reforça a crescente competitividade do feijão brasileiro no mercado internacional, sustentada pela qualidade do produto e pela diversificação dos destinos compradores.
Fonte: Portal do Agronegócio
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