Publicado em: 26/11/2020 às 11:30hs
O Feijão-preto, que normalmente é mais estável, começou a reagir novamente. Isto se deve à especulação? Definitivamente não. Os argentinos estão atentos ao que ocorre aqui e, como já reduziram seus estoques, não têm pressa de vender. Até o México, que no início de ano queria levar Feijão do Brasil, agora oferece produto que chegará custando acima de R$ 360 em janeiro no Brasil.
No caupi não tem o que comentar. Perdeu-se a referência. E o Feijão-carioca pode bater quanto ainda este ano? É uma pergunta de quem começa a colher algo em final de dezembro e de quem tem algum Feijão em estoque. Não há definitivamente nenhuma chance de se cravar um número sem grandes chances de erro. Qualquer valor entre R$ 300/350 não irá chocar ninguém do mercado. Mas quando será o momento ideal de vender? Continuamos com a máxima de que é quando há compradores buscando ofertas. E é isso que 90% dos produtores de São Paulo estão fazendo. Pedem a cada dia R$ 10/20 a mais e, se alguém paga, vendem. Um produtor muito respeitado daquele estado ontem destacava que, na parte da manhã, o preço de Feijão nota 9 era R$ 290, já na parte da tarde passou de R$ 300. Isso dá acima de 3,5% em algumas horas.