Feijão e Pulses

Custos do feijão subiram 62%

Nesse contexto, existem marcas que preferem trabalhar feijões comerciais a corrigir o preço


Publicado em: 22/07/2022 às 17:00hs

Custos do feijão subiram 62%

Os custos do feijão no Brasil registraram uma alta de aproximadamente 62%, enquanto o preço subiu 32%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe). “Produtores seguem resistindo, em alguns casos, em diferenças consideradas pequenas, pois, ontem os negócios não foram fechados por uma diferença de R$ 10 por saca”, comenta.

“Conversando com um produtor irrigante, ele esclarecia que os custos deste ano, em comparação com o ano passado, subiram de R$ 8.000 para R$ 13.000, o que daria algo ao redor de 62%. Portanto, vender o Feijão-carioca por R$ 340 em Minas Gerais não reflete toda diferença do aumento de custos. Em dólares, isso equivale a 32% de aumento. A média do mês de julho do ano passado foi de US$ 49,83 e este ano, ontem, equivaleu a US$ 65,38. O que pesa contra a indiscutível matemática é a economia, o ambiente em geral, para falar em aumento de preço”, completa.

Nesse contexto, existem marcas que preferem trabalhar feijões comerciais a corrigir o preço. “Por isso, começa a faltar Feijão 7/7,5. Não podemos esquecer dos aumentos de preço no restante da cadeia produtiva porteira afora. Os empacotadores relatam também que as embalagens subiram muito e os fretes estão trazendo forte impacto. Será que trabalhar melhor a opinião pública pode ajudar? Falta explicar melhor o que acontece.  Faremos nossa parte. Vamos encaixar, nas próximas semanas, postagens explicando ao consumidor quanto subiu e o que subiu. É uma gota no oceano, mas poderá ser utilizado até mesmo como argumento de negociação quando frente a frente com o comprador do varejo”, conclui.

 

Fonte: Agrolink

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